Os empregados públicos da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), deliberaram por greve por tempo indeterminado a partir do dia 15 de julho, por conta do não atendimento das reivindicações da categoria. A decisão foi tomada durante assembleia realizada nesta terça-feira, 6, durante a paralisação de 24 horas, iniciada com o ato público realizado na frente da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.
De acordo com o presidente do Sintasa, Augusto Couto, a secretária adjunta da Secretaria de Estado da Saúde, Adriana Menezes, prometeu na reunião do dia 22 de junho que a gestão acataria o pedido de pagamento do tíquete-alimentação de R$ 600,00 a partir de setembro e que nos próximos dias enviaria formalmente este acordo. Contudo, até o momento da assembleia com a categoria não houve o encaminhamento oficial.
“Os trabalhadores da saúde estão cansados de tantas promessas não cumpridas e de não serem tratados com prioridade neste governo, mesmo a categoria da saúde se destacando tanto neste momento de pandemia. Na prática, não existe nenhuma valorização. Só para se ter ideia, em 35 dias, fizemos até esta terça-feira cinco atos públicos e paralisações, mesmo assim não atenderam às nossas reivindicações. A única saída encontrada foi deflagrar esta greve por tempo indeterminado”, afirmou Augusto Couto.
“Se a promessa do tíquete-alimentação de R$ 600,00 foi atendida acredito que os trabalhadores poderão suspender a greve. Agora, é com o Governo do Estado”, esclarece Augusto.
Reivindicações
A categoria luta ainda pela criação da comissão para revisão do Programa de Emprego e Remuneração (PER) e Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV); insalubridade, que seja pago pelo salário base e não pelo salário mínimo; e implementação das 30 horas semanais.
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Por Kleber Santos, da assessoria de comunicação