A Polícia Federal localizou, na manhã desta quarta-feira, 22, esconderijos de criminosos em endereço alvo da Operação Sequaz, que é realizada contra organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, entre eles o senador Sergio Moro (União Brasil).
Ao todo, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. No vídeo divulgado pela PF, é possível ver um agente quebrando uma parede em um dos endereços que funcionava como um fundo falso com acesso ao suposto esconderijo.
Até a última atualização desta reportagem, nove suspeitos já haviam sido presos. Dois deles em Santa Bárbara do Oeste (SP); outros três em Sumaré (SP); um em Hortolândia (SP); outros dois na capital paulista; e um em Presidente Prudente (SP).
O ex-juiz afirma que foi um dos alvos dos criminosos. Enquanto era ministro de Segurança Pública, ele definiu a transferência do chefe do PCC, Marcola, e de outros integrantes para presídios de segurança máxima, ao defender que o isolamento de organizações criminosas seria uma forma de enfraquecê-las. A facção atua dentro e fora dos presídios brasileiros e também internacionalmente.
De acordo com as investigações da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea em Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulos. Mas, segundos a investigação, os principais suspeitos se encontravam em cidades paulistas e paranaenses.
“O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas”, informou a PF.
Nas redes sociais, Moro afirmou que foi um dos alvos dos criminosos. “Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado”, disse o senador em postagem no Twitter, que agradeceu a PF e demais autoridades de segurança envolvidas na operação.
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Fonte: G1 SE