Após vencer o primeiro jogo por 2 a 1, em Porto Alegre, o torcedor do Atlético-MG lotou o Estádio Independência e esperava uma partida bem mais tranquila diante do Internacional, pela semifinal da Copa do Brasil. Mas não foi o que se viu. A equipe gaúcha entrou com um time misto, mas jogou melhor novamente e esteve duas vezes em vantagem, mas acabou cedendo o empate e ficando fora da decisão. O resultado de 2 a 2 colocou os mineiros na segunda final de Copa do Brasil em três anos.
O adversário vai ser o Grêmio, que eliminou o Cruzeiro. As partidas decisivas estão marcadas para os dias 23 e 30 deste mês. A ordem dos confrontos, se o primeiro jogo vai ser em Belo Horizonte ou a definição do torneio, somente nesta sexta-feira, às 9h, em sorteio, na sede da CBF, no Rio.
Robinho justifica o investimento feito pelo Atlético mais uma vez
Nenhum outro jogador do futebol brasileiro fez tantos gols como fez Robinho em 2016. Já são 25. Talvez, nenhum outro também esteja atuando no mesmo nível do camisa 7 do Atlético. A vaga na final da Copa do Brasil só chegou após outra boa atuação dele, com gol e assistência. Assim como tem sido rotina nesta temporada. Sempre que o time está em apuros, Robinho aparece para limpar a barra. Marcou o primeiro gol atleticano e deu belo passe para a conclusão de Lucas Pratto, no segundo.
Sem organização e com craques. Assim é o Atlético de Marcelo
Apesar de ter um vasto leque de opções para formar o time do Atlético, o técnico Marcelo Oliveira ainda não conseguiu fazer a equipe ter um padrão de jogo. Assim como tem acontecido, o time é dominado pelo adversário, seja ele da parte inferior da tabela ou até mesmo de uma divisão inferior. Embora seja um time limitado taticamente, o Atlético tem muitos jogadores acima da média, que salvam a equipe no momento de maior aperto.
Roth pode lamentar não ter usado a força máxima
Foi assim em Porto Alegre e se repetiu em Belo Horizonte. Mesmo não usando a escalação considerada titular, o Internacional jogou melhor do que o Atlético. No Beira-Rio, o goleiro atleticano foi o melhor em campo, evitando que a equipe da casa fizesse boa vantagem na ida. Diante de dois jogos tão bons, fica a sensação que a equipe poderia ter ido além, caso jogasse com força máxima nas duas partidas.
Victor falha e recoloca o Internacional na partida
Apesar de muito melhor na primeira etapa, o Inter sofreu um gol aos 47 minutos. Naquele momento o jogo caminha para o intervalo e empatado em 1 a 1, resultado duro para quem foi tão melhor na etapa inicial. Mas no último lance, após um recuo de Erazo, Victor dominou a bola mal e foi desarmado por Anderson, que fez o segundo gol colorado, deixando a equipe visitante em situação confortável para a etapa final.
Foram quase dois anos sem acompanhar o Atlético no Independência. Desde que deixou a presidência do clube, em dezembro de 2014, Alexandre Kalil não aparecia no Horto. Antes do Inter, o último jogo com Kalil no estádio era contra o Coritiba, pela 37ª rodada do Brasileirão daquele ano. Três dias depois de se eleito prefeito de Belo Horizonte, o ex-mandatário alvinegro foi prestigiar o time do coração. E Kalil foi homenageado pela torcida, com gritos e uma bandeira.
Árbitro para contra-ataque e irrita atleticanos
Aos 25 minutos da etapa final o Atlético viu a chance de criar um bom ataque e, quem sabe, fazer o terceiro gol e garantir presença na final da Copa do Brasil. Mas assim que a bola caiu nos pés de Cazares, num lance que seria três jogadores do Atlético contra dois do Internacional, o árbitro Jailson Marcedo de Freitas parrou a jogada. Tudo para que o volante Fabinho, do Inter, fosse atendido, após disputa na área do Atlético. A decisão do árbitro irritou jogadores e torcedores atleticanos.
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Redação Em Minas.com.br