Durante a semana, o presidente Marcelo Sant’Ana deu dois jogos para Preto Casagrande provar que merece ser efetivado no comando do Bahia. Os atletas declararam apoio e disseram que jogariam por eles e pelo treinador. Neste domingo, 20, na Arena Fonte Nova, eles cumpriram a promessa, e com raça e solidez na defesa, o Tricolor fez 3 a 0 no Vasco e “encaminhou” o contrato do técnico interino.
O resultado levou o Esquadrão ao 12º lugar na tabela de classificação, com 26 pontos. A equipe pode ainda ser ultrapassada por mais dois clubes nesta 21ª rodada da Série A do Brasileirão: o Coritiba, que recebe na noite deste domingo o Santos, e o Atlético-MG, que visita o Fluminense nesta segunda, 21. O Bahia tem agora uma semana para seu próximo jogo, novamente na Fonte Nova, domingo, às 16h, contra o Botafogo. O time não tem problemas de suspensão para este duelo.
O jogo
Diferentemente de quase todos seus jogos no Brasileirão, o Bahia iniciou o jogo sem uma estrategia clara de jogo. Nem atuava com as linhas avançadas, pressionando a saída de bola do adversário, nem ficava com seus 10 jogadores atrás da linha da bola, tentando aproveitar os contra-ataques. Assim, o que se viu na Arena Fonte Nova, até a metade do 1º tempo, foi uma partida franca, na qual tanto o Tricolor quanto o Vasco tiveram chances de gol e poderiam ter largado na frente sem ‘injustiça’ no placar.
E sorte para a torcida na arquibancada que foi o Esquadrão quem inaugurou a contagem, aos 22 minutos, com o zagueiro Tiago subindo alto de cabeça após escanteio cobrado por Régis. A bola ainda beijou a trave esquerda do goleiro Martín Silva antes de entrar.
À frente no marcador, aí sim o técnico Preto Casagrande finalmente definiu uma postura para seu time, que passou a atuar retrancado, esperando um erro do Vasco para contra-atacar. Contudo, apesar de os cariocas vacilarem bastante, o Bahia não conseguia encaixar suas jogadas, com muitos erros de Régis, Mendoza e Zé Rafael na saída de bola.
E se não chegava ao ataque com eficiência, o Tricolor sofreu bastante com seu próprios erros. Em dois vacilos de Tiago e outro de Jean na saída de jogo, o Cruzmaltino quase empatou, e chegou até a mandar uma bola na trave, com Wagner, aos 44. Mas quando a agonia já tomava conta dos tricolores na Fonte Nova, finalmente, mesmo que contando com uma ajudazinha do lateral Ramon, o Esquadrão acertou um contra-ataque e ampliou a vantagem.
Após a rebatida da zaga numa falta para o Vasco, aos 48, Mendoza tabelou com Régis no campo de defesa e partiu par cima de Ramon, que até ganhou na corrida, mas se desequilibrou e viu o colombiano lhe roubar a bola, para depois driblar Martín Silva e tocar para o gol vazio.
O Bahia foi para os vestiários com a Fonte Nova em festa e ela aumentou mais ainda logo a um minuto do 2º tempo, quando Jean bateu um tiro de meta, Rodrigão desviou de cabeça e, depois de uma troca de passes entre Zé Rafael e Régis, o mesmo Rodrigão entrou livre na área e chutou rasteiro no cantinho. No rebote de Martín Silva, o canhoto Mendoza fez seu segundo gol de perna direita no jogo, novamente com o gol vazio.
O Vasco, que havia colocado Nenê e Bruno Paulista após o intervalo, ficou totalmente sem rumo e abalado com o terceiro gol sofrido, e mal conseguia chegar perto do gol de Jean. Enquanto isso, o Bahia seguia tranquilo, tentando encaixar um novo contra-ataque. Num deles, aos 21, Mendoza deixou Rodrigão de cara para ampliar, mas o centroavante chutou muito mal na saída do goleiro.
Até o final, o que se viu foi o Bahia recuperar o domínio da posse de bola, diante de um Vasco entregue. Sempre com Mendoza, o melhor em campo, o Bahia ameaçava, mas pecava no chute a gol ou no passe final. Mas não importava: aos gritos de “Olé” e com merecidos 3 a 0 no placar, a torcida comemorou muito nas arquibancadas.
O Bahia foi para os vestiários com a Fonte Nova em festa e ela aumentou mais ainda logo a um minuto do 2º tempo, quando Jean bateu um tiro de meta, Rodrigão desviou de cabeça e, depois de uma troca de passes entre Zé Rafael e Régis, o mesmo Rodrigão entrou livrae na área e chutou rasteiro no cantinho. No rebote de Martín Silva, o canhoto Mendoza fez seu segundo gol de perna direita no jogo, novamente com o gol vazio.
O Vasco, que havia colocado Nenê e Bruno Paulista após o intervalo, ficou totalmente sem rumo e abalado com o terceiro gol sofrido, e mal conseguia chegar perto do gol de Jean. Enquanto isso, o Bahia seguia tranquilo, tentando encaixar um novo contra-ataque. Num deles, aos 21, Mendoza deixou Rodrigão de cara para ampliar, mas o centroavante chutou muito mal na saída do goleiro.
E até o final, o que se viu foi o Bahia recuperar o domínio da posse de bola, diante de um Vasco entregue. Sempre com Mendoza, o melhor em campo, o Bahia ameaçava, mas pecava no chute a gol ou no passe final. Mas não importava: aos gritos de “Olé” e com merecidos 3 a 0 no placar, a torcida comemorou muito nas arquibancadas.
BAHIA 3×0 VASCO – 21ª rodada do Campeonato Brasileiro
LOCAL: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
QUANDO: Domingo, 20, às 16h
GOLS: Tiago, aos 22, e Mendoza, aos 48 minutos do 1º tempo; Mendoza, a 1 minuto do 2º tempo;
PÚBLICO: 13.007 pagantes
RENDA: R$ 591.084,50
ÁRBITRO: Raphael Claus
ASSISTENTES: Bruno Salgado Rizo e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (Trio de SP)
CARTÕES AMARELOS: Jean, Anderson Martins, Luis Fabiano e Bruno Paulista (Vasco)
BAHIA: Jean; Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca e Juninho Capixaba (Juninho); Edson, Renê Júnior, Zé Rafael (Matheus Reis), Régis (Vinícius) e Mendoza; Rodrigão. Técnico: Preto Casagrande
VASCO: Martín Silva; Breno, Anderson Martins e Gilberto; Rafael (Bruno Paulista), Mateus Vital (Manga Escobar), Wagner, Ramon e Jean; Paulinho (Nenê) e Luis Fabiano. Técnico: Milton Mendes.
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