O pré-candidato a prefeito de Aracaju pelo PC do B Edvaldo Nogueira, se reuniu na quarta-feira, 25, com diretores do Sindicatos dos Trabalhadores na Área Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) com o intuito de discutir a situação da saúde na cidade em Aracaju.
Para Edvaldo Nogueira, a conversa foi bastante produtiva e deixou claro a situação alarmante que se encontra a saúde em Aracaju. “Estamos vivenciando uma situação calamitosa. Quando fui prefeito, meu maior orgulho foi Aracaju ter sido escolhida a capital da Qualidade de Vida. A cidade obteve vários índices positivos, desde pavimentação, mobilidade urbana, entre outros. E entre os índices que mais se destacaram foram os relacionados à saúde. Nós tivemos destaque para o projeto da Academia da Cidade, a redução de doenças endêmicas. Na época, conseguimos colocar a saúde de Aracaju numa das melhores do Brasil. Tinha defeitos, é claro. Mas, o que estamos presenciando hoje é a destruição de todos os avanços que conseguimos. É só comparar a qualidade dos atendimentos nas unidades de saúde. Hoje, as equipes de saúde da família não funcionam. Faltam remédios e os médicos e enfermeiros estão em constantes greves. Em menos de quatro anos, sete secretários municipais passaram pela pasta e não deram conta. A situação ficou um caos. Está na cara que falta compromisso e responsabilidade com a população” pontou.
Augusto Couto, presidente do Sintasa, acredita que houve uma decadência da saúde na capital. “Hoje temos um problema muito sério no Programa da Saúde da Família (PSF), que já foi referência nacional. Se analisarmos todos os governos anteriores com o atual, evidenciamos que a saúde sofreu uma decréscimo muito grande. Falta de medicamentos,estrutura, profissionais, concursos públicos. Este governo que está ai, dizia que em seis meses faria uma diferença, mas não vimos nada. A saúde precisa de uma estrutura melhor e não um “Pró Mulher” da vida que está acontecendo. Se você sai e joga todos os serviços para o Pró Mulher, perde-se dentro da gestão municipal de Aracaju, principalmente, nas unidades de saúde, todo o contexto de referência”, avaliou.
Reconhecimento
Entre avaliações e sugestões, o pré-candidato recebeu o reconhecimento dos sindicalistas pelas atuação à frente da prefeitura de Aracaju. “A época de Edvaldo foi um marco para os profissionais da saúde. Tivemos avanços significativos na questão salarial, na questão da data base que é uma luta e que hoje perdemos. Tínhamos estrutura, uma coordenação que fazia o controle das unidades de saúde.Tínhamos naquela época capacitações que funcionavam. Além disso, tínhamos um o Hospital Nestor Piva que funcionava de fato. Tínhamos qualidade de vida para os funcionários. Tivemos concurso, Plano de Carreira e hoje, os profissionais de sentem saudade da Edvaldo Nogueira”, disse Augusto Couto.
É o caso de Adeilton dos Santos, agente comunitário de saúde e diretor do Sintasa. “Sou de uma categoria que obteve reconhecimento na gestão de Edvaldo Nogueira. Sou um dos agentes que foi efetivado naquela época. Estou na saúde desde 1999. Em 2008, o prefeito Edvaldo fez a lei municipal, acompanhando a emenda 51 e a Lei Federal 3.350. E isto, deu todo respaldo para que nós agentes de endemias continuássemos na saúde. Na saúde, tanto no governo Marcelo Déda, quanto no governo de Edvaldo tivemos respaldo para tudo. Foi criado uma valorização na área da saúde, e agora sentimos falta.”, relembrou.
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Da Assessoria de Imprensa