Câncer, tratamento estético e dermatológicos e a preocupação com profissionais sem formação médica cuidando de doenças de pele foram alguns dos temas tratados por membros da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional Sergipe (SDBSE) num café da manhã com a imprensa, realizado nesta sextafeira, 4. O evento aconteceu no Hotel Quality, shopping Riomar, e contou com a participação de vários especialistas.
O café da manhã, segundo Sônia Santana, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional Sergipe, serviu para reunir a imprensa e os profissionais de dermatologia. “Queremos mostrar a importância de se ter uma formação adequada para atuar, como é o caso da imprensa. O objetivo é mostrar o que o dermatologista faz no dia a dia e porque a população precisa procurar um médico de pele quando precisar, quando estiver com uma patologia. Existem muitas doenças sistêmicas que atingem a população”, observou Sônia, que cita como exemplos de sintomas a pele amarelada, que pode ser grave. “Há doenças cuja primeira manifestação se dá pelo aparecimento na pele. Para que seja feito o diagnóstico correto é preciso que se procure um médico”.
Sônia afirma que hoje em dia muitas pessoas sem formação têm invadido a função e isso representa graves riscos à saúde. “Qualquer manifestação cutânea, seja coceira, mancha, tumores, precisa ter a atenção de um dermatologista cadastrado na Sociedade Brasileira de Dermatologista.
Recebemos diariamente denúncias, que são documentadas e encaminhadas ao Conselho Regional de Dermatologia”, destacou a presidente da SBDSE. Evento contou ainda com a participação de Bruno Santana, Fabiana Almeida, Pedro Dantas Oliveira, Emerson Ferreira e Fedro Portugal.
“Não temos uma política pública de abordagem com o objetivo de prevenção. Em vários países temos essa abordagem. Temos alguns problemas, como o preço do protetor solar, que no Brasil é muito caro, não é acessível à maior parte da população”, destaca Pedro Dantas Oliveira, dermatologista e membro da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional Sergipe. Em relação a tratamento, no Estado, explica Pedro, existe uma boa oferta, com sala de tratamento no serviço público, a exemplo do que é oferecido no Hospital Universitário, com uma residência que recebe profissionais de várias partes do país.
A abordagem nesse centro de tratamento (unidade da UFS) é cirúrgico, cujo objetivo é diagnosticar e curar o paciente, lembra Pedro Dantas, que condena a atuação de profissionais não habilitados para cuidar de doenças de pele. “Um diagnóstico precoce e o tratamento adequado garantem até cem por cento de cura da doença. O diagnóstico tardio não beneficia o tratamento, não consegue a cura. Mas quando se busca o consultório cedo em caso até de melanoma se atinge até noventa e cinco por cento. A maior parte dos casos é tratada com cirurgia. País está com tecnologias avançadas”, observa.
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Por Dilson Ramos, Agência de Notícias Alese