A festa de formatura do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, localizado em Petrolina, sertão de Pernambuco, acabou em tragédia na noite de quinta-feira (10). Durante o evento, a menina Beatriz Angélica Mota, 7, foi assassinada a facadas em um depósito do colégio. A polícia ainda não tem pistas do autor do crime, nem o que teria motivado a violência contra a criança. Ela era aluna do 2º ano do ensino fundamental do colégio.
A menina estava na quadra de esportes do colégio participando da aula da saudade do 3º ano do ensino médio, que faz parte das comemorações da formatura da turma, quando foi encontrada morta. A festa de formatura, que ocorreria hoje, foi adiada.
Beatriz foi ao evento com os pais Lúcia Mota e Sandro Romildo Mota, que é professor de inglês da escola. Segundo a polícia, em um determinado momento, o pai saiu da mesa que estava com a mulher e a filha para participar da cerimônia, quando voltou a esposa estava preocupada porque a menina havia sumido sem que ela observasse.
Mota usou por duas vezes o microfone do sistema de som para chamar a menina, mas ela acabou sendo encontrada morta. O corpo estava com uma faca encravada no tórax em uma sala ao lado da quadra, onde acontecia o evento. A menina também sofreu ferimentos abdômen e nos membros superiores e inferiores, dando a entender que tentou se defender dos golpes.
Logo após a descoberta, a polícia foi acionada. Equipes da PM (Polícia Militar), PC (Polícia Civil), e do IC (Instituto de Criminalística) isolaram o local e fecharam as saídas do colégio na tentativa de descobrir o autor do assassinato, sem sucesso.
O corpo de Beatriz foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Petrolina e aguarda documentação da família para ser liberado nesta sexta (11). O resultado do exame não foi divulgado, mas segundo a Delegacia de Homicídios, a princípio, o corpo não tinha sinais de violência sexual.
Investigadores da Delegacia de Homicídios disseram que já estão analisando as imagens do circuito de câmeras para descobrir o suspeito do crime. Imagens de outros imóveis vizinhos ao colégio também estão sendo recolhidas para auxiliar na identificação. A polícia disse que a direção da escola está listando os nomes das pessoas que estavam na festa para ajudar nas investigações.
A polícia disse que o autor do crime deve ter entrado pela porta principal da escola porque o muro possui sensor de movimento e o alarme, que estava acionado, não disparou em nenhum momento durante o evento.
O UOL entrou em contato com o colégio nesta sexta-feira (11) e foi informado que a direção não vai comentar o caso.
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Fonte:Aliny Gama Do UOL, em Maceió