A Defensoria Pública do Estado de Sergipe promoveu um curso de atendimento ao público para os servidores, colaboradores terceirizados e estagiários. As aulas foram ministradas pelo professor de formação profissional do Senac, Valter de Souza.
O objetivo é conscientizar e despertar habilidades facilitadoras de mudanças de atitude naqueles que lidam diariamente com o público interno e externo. “Lidamos com um público hipossuficiente que procura a Defensoria para solucionar seus problemas. Eles já chegam angustiados e querem ser ouvidos, orientados e terem seus problemas solucionados, por isso é necessário que a Defensoria Pública tenha em seu quadro pessoas preparadas e qualificadas que saibam lidar diariamente com possíveis eventualidades”, disse o defensor geral, Raimundo Veiga.
Qualidade do trabalho, do relacionamento, dos serviços, na organização, éticas do atendimento, estudo da voz e relacionamento interpessoal foram alguns temas abordados pelo professor Valter. Os participantes interagiram e participaram de encenação de atendimento ao público e de como lidar com um assistido.
De acordo com o professor Valter, o atendimento é uma questão de rotina. “O dia a dia é desgastante, por isso o atendimento deve ser sempre renovado. Essa iniciativa da Defensoria Pública é aplausível, uma vez que poucos órgãos públicos se preocupam em trazer um retorno para a sociedade. A Defensoria pensou nos assistidos e nos seus servidores, uma preocupação que visa um serviço de qualidade”, destacou.
“O curso de fato acrescentou muito para todos. Foi um momento de relação interpessoal de forma descontraída e uma boa preparação de como lidar com o público em geral”, enfatizou a corregedora geral, Isabelle Peixoto.
A servidora Alessandra Alves aprovou a iniciativa. “Achei o curso interessante e essa iniciativa da Defensoria Pública é louvável. Adquiri mais conhecimento e aprendi que não devemos esquecer a personalidade e a força de vontade, que são importantes no dia a dia”.
Para Joanes Alves, cada um deve se colocar no lugar do assistido. “O curso foi bastante proveitoso e vai acrescentar no meu dia a dia. Aprendi com a vida e com um tempo a gente absorve, mas tudo que o professor falou foi válido no sentido de se colocar no lugar do outro, pois do mesmo jeito que queremos ser atendidos, devemos prestar ao assistido”, ressaltou.
“Vamos ser agentes transformadores e colocar esse aprendizado em prática e passar para frente, pois só assim seremos multiplicadores do conhecimento. Tudo isso é ética, é moral, é postura”, concluiu Raimundo Veiga.
Débora Matos
Assessora de Comunicação
Defensoria Pública do Estado de Sergipe