Em ação conjunta entre policiais civis da Delegacia de Repressão a Crimes Rurais e Abigeato (Dercra) e fiscais da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), um abatedouro clandestino de gado foi desativado em Propriá. Um homem foi preso em flagrante por crime contra relação de consumo, já que a carne estava em condições impróprias para consumo humano. A ação policial ocorreu nessa quinta-feira, 10, e foi divulgada nesta sexta-feira, 11.
De acordo com a delegada Aliete Melo Mendonça, a atividade irregular funcionava em uma propriedade na região do Lagamar, área rural entre os municípios de Telha e Propriá. “No local, os policiais flagraram o abate clandestino, encontrando três vacas já abatidas, estendidas no chão de cimento, ao ar livre, sem nenhuma condição de higiene”, detalhou.
O responsável pelo local de funcionamento clandestino é conhecido na região e foi preso em flagrante pela prática de crime contra as relações de consumo, por vender mercadoria em condições impróprias para o consumo humano.
“No ato de sua prisão, ele confirmou que toda carne seria vendida no Mercado Municipal de Propriá e que praticava o abate clandestino, no local da abordagem, há pouco mais de um ano, uma vez por semana. A carne foi direcionada ao Zoológico de Aracaju”, complementou a delegada Aliete Melo Mendonça.
A Dercra e a Emdagro reforçam que, no Estado de Sergipe, apenas quatro frigoríficos são oficialmente autorizados a realizar abate de bovinos e qualquer abate realizado fora destes estabelecimentos é irregular e os responsáveis podem responder criminalmente pela atividade clandestina, cabendo, inclusive, prisão em flagrante.
A delegada destacou ainda que o abate clandestino é o destino de animais furtados e roubados. “Essa prática também contribui para a cadeia criminosa do furto e roubo de semoventes”, alertou Aliete Melo Mendonça.
A Polícia Civil solicita que informações e denúncias sobre crimes e suspeitos de ações criminosas sejam repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
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Fonte: SSP/SE