Nesta sexta-feira (21), a força-tarefa do Governo do Estado, responsável pela fiscalização do cumprimento das normas de enfrentamento ao novo coronavírus, realizou uma ação educativa e para entrega do Selo Sanitário de Combate à Covid-19 em restaurantes da Orla de Atalaia e arredores, em Aracaju. A ação faz parte das medidas para o retorno das atividades presenciais dos estabelecimentos do setor de alimentação.
O Selo Sanitário de Combate à Covid-19 para estabelecimentos comerciais, indústrias e prestadores de serviços é uma iniciativa do Governo e Sergipe para incentivar o cumprimento de medidas seguras de prevenção ao novo coronavírus e reconhecer estabelecimentos liberados a funcionar e que cumprem os protocolos de higiene contra a Covid-19. A certificação visa facilitar a recuperação mais rápida do setor produtivo sergipano, e principalmente dos empregos, uma vez que confere maior segurança para clientes e funcionários dos estabelecimentos na fase de retomada das atividades.
Para o empresário Gilson Dias, proprietário de um dos restaurantes que recebeu o Selo nesta sexta-feira, a iniciativa é um estímulo para que o público se sinta mais seguro para voltar a frequentar os estabelecimentos. “Fico feliz por receber esse Selo, mostra que o Governo está trabalhando, nos orientando, passando para a gente que estamos aptos a trabalhar e atender ao nosso público, que está todo mundo aqui em parceria para fazer o melhor para atender nossos clientes e preservar a saúde de todos, inclusive da nossa equipe. Esse trabalho de controlar a chegada dos clientes para não aglomerar e de orientar, a gente sempre faz, porque a prioridade é dar segurança para quem vir aqui. Aos poucos o público está voltando e espero que isso [a pandemia], em breve, se Deus quiser, passe, para que nós tiremos essa máscara para sorrir para todo mundo”, disse o empresário.
Dentre as normas verificadas pela equipe destacam-se o distanciamento entre as pessoas, de 1,5 a 2 m; distanciamento entre as mesas; controle do número de pessoas em cada estabelecimento; disponibilização de álcool 70% para higienização das mãos e o uso obrigatório das máscaras.
“Verificamos como se encontra o recinto, se não há nenhuma anormalidade e orientamos quando são necessárias pequenas mudanças. Se estiver tudo certo, colocamos o Selo em um lugar visível para mostrar ao cidadão que a Vigilância Sanitária e o Governo do Estado está incentivando o estabelecimento a continuar atendendo bem à clientela. Se você chega no restaurante e encontra um Selo desse, logicamente você sabe que ali dentro tem um trabalho organizado e que passou pelo crivo das Vigilâncias Sanitárias do Estado e do município e do Procon”, explicou o coordenador de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Ávio Britto.
O maitre Gerry Coutinho destacou o caráter educativo da fiscalização. “É importantíssimo porque, primeiramente, a gente está lidando com vidas. A gente tem que se preocupar com a vida dos outros e com a da gente. Acho também mostra para sociedade que quando chegar ao estabelecimento e ver o Selo, é porque o espaço está adequado a receber o público. Também mostra que há a parceria com o Governo do Estado que, realmente, estar se preocupando de verificar se os locais estão se adequando ao novo modo de negócio do Brasil”, colocou o profissional de um dos restaurantes da Orla de Atalaia.
Força Tarefa
A força-tarefa é formada por membros da Vigilância Sanitária Estadual, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Procon Estadual e Vigilâncias Sanitárias Municipais.
O Fiscal da Vigilância Sanitária do Município de Aracaju, Augusto Mendonça, enfatizou a importância da parceria entre os órgãos do Estado e da Prefeitura. “Essa parceria está dando certo e estamos nessa meta para que essa situação melhore”, pontuou.
Segundo Ávio Britto, caso o consumidor constante alguma regularidade em estabelecimentos frequentados, pode denunciar através da ouvidoria do Estado ou do município. “Assim como ocorre com as licenças sanitárias, se a Vigilância voltar por qualquer problema de denúncia e verificar qualquer estrutura errada, o estabelecimento pode perder o Selo”.
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Fonte: Agência Sergipe de Notícias (ASN)