As chuvas, iniciadas no mês de março, trouxeram boas perspectivas para a população sergipana, em especial à comunidade agrícola que vive na zona rural dos municípios do Sertão do Estado. Mas 18 municípios continuam amparados por decreto federal, que homologam a situação de emergência em função da seca. No início do ano, a Defesa Civil contabilizou 26 municípios em situação de emergência.
De acordo com informações do coronel Alexandre José Alves, diretor do Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil, a situação de emergência permanece em função do prazo de validade dos decretos, que variam de acordo com o mês que o decreto começou a vigorar. Muitos municípios iniciaram o estado de emergência no mês de novembro, outros em dezembro do ano passado, e também há aqueles que só decretaram estado de emergência no início deste ano, nos meses de janeiro e fevereiro.
Os decretos, conforme explicações do coronel Alexandre, têm prazo de validade por um período de seis meses. Como consequência, os decretos estão vigorando até o mês de maio, para os municípios que decretaram o estado de emergência em novembro do ano passado e segue até o mês de agosto, para aqueles cujo decreto teve origem no mês de fevereiro deste ano.
Conforme a Defesa Civil, seis municípios [Moita Bonita, Tomar do Geru, Poço Redondo, Salgado, Aquidabã e Capela] tiveram decretos homologados no mês de novembro, outros dois [Tobias Barreto e Carira] em dezembro; seis tiveram decretos iniciados no mês de janeiro deste ano [Gararu, Canindé do São Francisco, Monte Alegre, Frei Paulo, Ribeirópolis, Porto da Folha e Nossa Senhora de Lourdes]. Apenas em três municípios, os decretos começaram a vigorar no mês de fevereiro [São Francisco, São Miguel do Aleixo e Simão Dias].
O coronel Alexandre informou que a situação no interior sergipano é estável, com boas perspectivas de chuvas até o mês de julho. Mas destaca a importância dos decretos de situação de emergência para que os gestores municipais possam conseguir obter investimentos liberados pelo Governo Federal e por outros órgãos da administração estadual, em conformidade com os decretos de situação de emergência.
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Por Cassia Santana