A partir do dia 1° de maio, trabalhadores do transporte rodoviários de Aracaju receberão reajuste de 6,5% no salário, um dos maiores reajustes do país e o melhor do norte-nordeste.
O acordo coletivo foi realizado no ano passado e tem vigência até o dia 28 de fevereiro de 2025. “Estamos felizes pelos rodoviários, que desde 1° de março, tiveram reajuste no ticket alimentação de 6% (R$ 636,00 reais mensais) e a partir de 1° de maio terão reajuste de 6,5% no salário. Os rodoviários só têm a comemorar”, afirma o Presidente do Sinttra, Miguel Belarmino.
De acordo com Miguel, a negociação foi feita mesmo com receio da inflação ser alta este ano. “Nós negociamos o ano passado esse acordo, mas com receio de que a inflação pudesse ser muito alta. Felizmente, a inflação foi de 4,02%, então nós tivemos um ganho real no salário de 2,48%. Isso em um ano sem aumento de tarifa e com duas empresas em processo de recuperação”, explica.
O Presidente do Sinttra afirma que entrou com uma ação de descumprimento da convenção coletiva que pede o bloqueio das contas do Aracaju Card em prol do pagamento dos salários atrasados dos rodoviários. “A empresa Progresso não conseguiu atualizar as suas pendências com seus funcionários. Mesmo com o subsídio e a arrecadação diária, existem débitos referentes a salários, tickets, décimo terceiro dos anos de 2022, 2023 e, inclusive, este ano já são três meses de salários atrasados e dois meses sem o ticket alimentação. O Grupo Progresso descumpre totalmente a convenção coletiva. Até o Tac que eles têm assinado com o Ministério Público, eles descumprem. O motorista da Zona de expansão está cobrando a passagem em espécie e não pode, pois tem que ser pago através do cartão. Vamos continuar denunciando até eles resolverem. Já a empresa Modelo tem salário atualizado, mas não atualizou o fundo de garantia”, disse.
O Sinttra atua como um defensor dos direitos e interesses dessa categoria profissional. E o seu papel é de estabelecer normas rigorosas de segurança para os trabalhadores e garantir que todas as empresas sigam as diretrizes.
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Fonte: Ascom/Sinttra