A direção do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) lamenta o fechamento, em Aracaju, das Unidades Básicas de Saúde, das Unidades de Pronto-Atendimento e dos Hospitais Municipais Nestor Piva e Fernando Franco por conta da suspensão dos serviços de higienização, limpeza e apoio administrativo em detrimento da falta de pagamento por parte da Prefeitura Municipal de Aracaju à empresa Multserv, responsável pela terceirização destes serviços.
De acordo com o presidente do Sintasa, Augusto Couto, apesar do fechamento destes estabelecimentos de Saúde, os trabalhadores estão à disposição para trabalhar, mas desde que haja condições de higiene, limpeza e segurança nos locais, o que não é o caso. “Se os trabalhadores não tinham boas condições de trabalho antes, imagine agora com a suspensão destes serviços. Se eles ficarem nas unidades correm até o risco de algum cidadão querer ser atendido, mas não haver condições e praticar alguma violência contra o trabalhador. A prefeitura precisa resolver logo esta questão para o bem dos usuários e também dos trabalhadores”, explica Augusto Couto.
O líder sindicato enfatiza que o fechamento dos estabelecimentos de saúde não se deu por conta da greve da categoria que durou o mês de outubro, visto que os trabalhadores retornaram nessa segunda-feira, 31, aos seus respectivos postos de trabalho. “A saúde no município de Aracaju está um caos. Os usuários estão desassistidos, os trabalhadores vão receber o salário de outubro atrasado e tem empresa terceiriza sem receber”, lamenta o presidente do Sintasa, que esteve reunido com os trabalhadores nesta terça-feira no Nestor Piva.
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Assessoria de Comunicação/Sintasa