Sempre preocupada com as questões sociais que afetam, sobretudo, os mais pobres, a senadora Maria do Carmo Alves (DEM) destacou as importantes ações do seu mandato, no semestre passado. Ela lembrou que propôs projetos de grande alcance social e que ajudam sobremaneira aos menos favorecidos. “A nossa atuação tem sido voltada, sempre, para os interesses coletivos. É assim que fazemos jus ao voto que nos fora confiado pelo eleitorado de cada canto de Sergipe”, afirmou a parlamentar.
Ela citou como exemplo, a sua preocupação com as dificuldades enfrentadas pelas mulheres que precisam dar à luz nas maternidades públicas de Sergipe, especialmente, na Nossa Senhora de Lourdes, cuja filosofia é atender aos casos de alta complexidade. “Por diversas vezes, apontamos a nossa preocupação porque recebemos mulheres de várias partes do Estado que reclamam as difíceis condições de atendimento”, relatou Maria.
Outra propositura de sua autoria estabelece assistência à saúde integra que deve ser promovida pelo poder público, à presa gestante e veda a utilização de algemas em mulheres em trabalho de parto. “Com esse nosso projeto, passa-se a assegurar um tratamento humanitário, livre de constrangimento e violência às presas em trabalho de parto, cabendo ao poder público promover integralmente a assistência à sua saúde, bem como à do nascituro”, disse Maria do Carmo. Pela sua propositura, o uso de algemas será disciplinado por decreto federal, sendo vedada sua utilização em mulheres em trabalho de parto.
A senadora democrata, também, revelou a sua inquietação com a seca que assola o sertão sergipano e que deixa a população em estado de calamidade. “Em vários momentos, demonstramos preocupação com a baixa liberação de recursos por parte do governo federal”, disse, acrescentando que “milhares de famílias sofrem com a seca, considerada a pior dos últimos 40 anos. Ouvi relatos de pessoas que não tinham, sequer, água para beber”.
Atenção às mulheres – Sempre atenta aos reclamos e anseios das mulheres, Maria destacou Projeto de sua autoria, que define percentual mínimo de participação de mulheres nos conselhos de administração das empresas públicas e sociedades de economia mista. “Há uma necessidade de que haja a devida correspondência entre a participação das mulheres na produção dos bens públicos e sua presença nos órgãos que decidem os destinos dos recursos produzidos a partir do esforço de toda a sociedade, inclusive, e, de maneira cada vez mais crescente, a partir do trabalho feminino”, observou.
Maria também defendeu a necessidade de o governo federal crie mecanismos que possibilitem a oferta, gratuita, da vacina contra HPV, o Vírus do Papiloma Humano, que ainda afeta milhares de mulheres em períodos férteis. Ela destacou que 36 países já praticam a vacinação, com resultados surpreendentes. “A Austrália, por exemplo, inverteu seus índices de HPV em apenas cinco anos, quando se esperava que pelo menos duas décadas fossem necessárias para alterar esse quadro”, revelou.
Outra ansiedade revelada pela senadora sergipana diz respeito à violência que afeta as mulheres. Integrante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga a violência contra mulher, Maria disse que a comissão tem tido um papel fundamental no sentido de combater e prevenir a violência contra a mulher, exigindo políticas públicas eficientes e eficazes para atender as demandas apresentadas diariamente em todas as regiões do país.
Ascom/DF