O plenário do Senado aprovou, perto das 20h desta terça-feira (11/7), a reforma trabalhista. O placar da votação foi de 50 votos a favor, 26 contra e uma abstenção. As emendas foram rejeitadas em conjunto logo depois. Os senadores votam agora as emendas. Se elas também forem recusadas, a reforma segue para a sanção do presidente Michel Temer (PMDB), que é favorável à medida.
A sessão foi retomada por volta das 18h30 pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira, que discursou em pé, com o microfone na mão, enquanto cinco senadoras continuavam ocupando a mesa diretora. O protesto contra a reforma começou na manhã desta terça-feira. As parlamentares concordaram em deixar a mesa após alguns minutos da reabertura.
O PP, PSD e DEM encaminharam votos favoráveis à reforma. O PMDB também defendeu a proposta. Para o senador Benedito de Lira (PP-AL), manter a CLT como está é “egoísmo”. Já o PSB, PCdoB, PTC e Rede declararam intenção de votar contra. O senador João Capiberibe (PSB-AP) disse que a reforma é “burra, porque é recessiva”.
Mais cedo, por volta de 12h30, na tentativa de dispersar a manifestação das parlamentares, Eunício mandou desligar as luzes do plenário e cortar os microfones.
Durante a tarde, senadores da base e da oposição se reuniram para negociar um acordo. No entanto, o Planalto sinalizou, por meio do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que o governo recusa a possibilidade de um acordo e acredita na votação da reforma trabalhista ainda nesta terça-feira.
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Por Correio Braziliense