Na tarde desta sexta-feira (10), a assessoria de comunicação da Secretaria de Justiça (Sejuc) confirmou a transferência de 50 presos, que estavam em delegacias, para o Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão.
Ainda de acordo com assessoria, outras 150 vagas estão à disposição da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP), até a próxima quarta-feira, que deve organizar de quais delegacias esses presos serão retirados nos próximos dias.
O delegado geral da Polícia Civi, Evernto Santos informou que cerca de 500 vagas devem ser abertas para que os presos possam ser retirados das delegacias.
O Copemcan foi liberado para o recebimento de presos após autorização judicial tomada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), desembargador Luiz Mendonça, que concedeu medida liminar para suspender imediatamente os efeitos do ato administrativo que determinavam a interdição parcial do Copemcan. Já que o local estava interditado desde maio em virtude da falta de estrutura da unidade prisional.
Segundo a Secretaria de Justiça (Sejuc), sobre novas vagas no sistema prisional a Sujuc informou que no anexo ao presídio de Nossa Senhora da Glória serão disponiblizadas 36 novas vagas. Já o presídio de Areia Branca deve ser entregue no final de agosto e vai ter capacidade para receber 396 presos, enquanto o de Estância, que será entregue em outubro vai disponibilizar 198 vagas. Além das 500 tornozeleiras eletrônicas, que serão testadas inicialmente em 20 detentos.
Rebeliões
A manhã da quinta-feira (6) foi marcada por duas rebeliões em delegacias da capital sergipana. A primeira delas no inicio da manhã foi registrada na 10ª Delegacia Metropolitana, no Bairro Jardim Centenário, na Zona Norte da capital, quando 57 presos tentaram fugir. No final manhã, uma segunda rebelião, envolvendo 70 presos, aconteceu na 2ª Delegacia Metropolitana, no Centro de Aracaju.
Os detentos se revoltaram com a suspensão das visitas programadas para hoje, mas que foram canceladas por causa da greve dos policiais civis. A categoria reclama do pagamento parcelado do salário, que foi determinado pelo Governo do Estado.
Com informações do G1, em Sergipe