Pedro Ivo Almeida e Vinicius Castro, do UOL, no Rio de Janeiro
Em tempos de crise, ficar sem exercer sua atividade é um risco para praticamente todos os brasileiros. Não para Ronaldinho Gaúcho. Mesmo longe dos gramados, o jogador consegue faturar cifras maiores do que seus salários recentes – como no Fluminense, seu último clube.
Sem atuar desde que deixou as Laranjeiras, o Gaúcho curte férias dos gramados, mas não dos compromissos ao redor do mundo. Mesmo sem brilhar intensamente como nos anos em que atuou na Europa, Ronaldinho vê sua marca ainda em alta e chega a faturar aproximadamente R$ 2 milhões por mês em contratos de propaganda.
Só com a Kellog’s (multinacional americana de cereais), Ronaldinho embolsa R$ 7 milhões ao ano (cerca de R$ 583 mil por mês) em uma campanha mundial. A Nike, que viu o pré-lançamento da nova chuteira do craque bater 3 mil vendas, ainda garante valor um pouco maior por ano, mais as participações em vendas.
Nas últimas semanas, o craque rodou os Estados Unidos por Miami, Nova Iorque, Los Angeles e Las Vegas divulgando produtos que levam a sua marca. São marcas de veículos, câmeras fotográficas, tênis e acessórios para esportes radicais.