O senador Rogério Carvalho (PT/SE) afirmou, nesta quinta-feira, 04, que a manutenção atual da taxação de juros do Banco Central representa “capricho do presidente” da instituição financeira.
No entendimento de Carvalho, Roberto Campos Neto precisa “pensar no Brasil e não em suas vaidades pessoais”. “Sua postura tem sido uma forma agressiva de se posicionar politicamente contra o governo do presidente Lula. É puro capricho”, disparou.
“Nós estamos diante de uma deflação e, se estamos nessa situação, significa que a atividade econômica reduziu demais. Isso é ruim para a economia, é ruim para a geração de emprego, é ruim para o país”, comentou o 1º Secretário do Senado Federal.
Desde o começo do ano, o parlamentar sergipano vem questionando os juros altos diante de uma meta de inflação considerada pelo Senador como “inalcançável”. Um cenário que, para Carvalho, acentua o problema do desemprego e o endividamento das famílias brasileiras.
A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central desta quarta-feira (03), que decidiu pela manutenção da Selic a 13,75% é o terceiro encontro do grupo desde o início do Governo Lula. E mesmo diante das críticas, optou por manter o mesmo patamar de juros altos praticados desde agosto de 2022.
Diante disso, Rogério Carvalho acredita que é primordial que Campos Neto “pense no país e não na sua vaidade pessoal”. “Porque manter a taxa de juros a 13,75% é um capricho, uma vaidade que tem prejudicado a nossa economia”, concluiu.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram
Fonte: Assessoria de Comunicação