Bruno Voloch, UOL
Luiz Felipe Scolari só não irá comandar a seleção brasileira se não quiser.
José Maria Marin já fez sua opção, considera Felipão com o perfil ideal e conta com o apoio de Dilma Rousseff e Aldo Rebelo, ministro do esporte.
Os dois, de maneira discreta, foram consultados e aprovaram o nome do técnico para comandar o Brasil na Copa de 2014.
Marin fez questão de saber o que pensa a presidente Dilma e principalmente Aldo Rebelo.
Diferente do antecessor, Ricardo Teixeira, que não tinha bom relacionamento com o governo, o atual presidente da CBF é político e busca aproximação com Dilma Rousseff.
Desde os anos 70, Marin e Dilma são divergentes e não falam a mesma língua quando o assunto é política. Marin pretende insistir em ser recebido por Dilma.
A iminente saída de Andrés Sanches é vista com bons olhos e alívio em Brasília.
As informações foram passadas por gente da alta cúpula do governo do Rio de Janeiro. A cidade esteve envolvida numa grande manifestação, chamada de “Veta, Dilma”, que prevê a redistribuição dos royalties do petróleo.
Vários políticos participaram do evento no centro do Rio.
Felipão não abre mão de contar com Flávio Murtosa na comissão técnica.
A presença do treinador no cargo, pode significar o retorno definitivo de Ronaldinho Gaúcho, elogiado e indicado por Marin diversas vezes, mas ignorado por Mano Menezes.