A Delegacia de Turismo (Detur) informou, nesta sexta-feira (14), que recuperou R$ 10 mil em mercadorias que foram obtidas a partir do crime de furto mediante fraude contra uma loja localizada em um shopping na Zona Sul de Aracaju. A entrega – que não ocorreu – seria feita por meio de uma plataforma de corridas, porém, o entregador que recebeu a mercadoria não era o mesmo que constava no cadastro do aplicativo. A motocicleta utilizada no crime também não é a mesma cadastrada na plataforma.
A investigação mostrou que o verdadeiro dono havia alugado a conta para um terceiro que não tem cadastro na plataforma. O motoboy que alugou a conta, recebeu os produtos da loja e foi até o endereço do cliente onde finalizou a corrida sem repassar as compras. De acordo com as informações policiais, a loja solicitou um veículo por aplicativo para a entrega de mercadorias adquiridas no estabelecimento comercial. As peças foram entregues ao condutor, que iniciou a corrida e que foi finalizada no endereço de destino. Porém, a cliente informou que não recebeu a compra.
Diante do fato, foram iniciadas as investigações que resultaram na recuperação da mercadoria. Ainda conforme a apuração policial, foi identificada a placa da motocicleta, e a plataforma informou que o veículo utilizado para a entrega não constava no banco de dados de cadastros no aplicativo.
Ainda está sendo apurado o porquê da placa da motocicleta não estar cadastrada no aplicativo. Em relação ao motoboy que foi buscar a mercadoria, foi constatado que ele não era cadastrado na plataforma e usava a conta de uma terceira pessoa, a qual era alugada pelo valor de R$ 30,00 por semana.
A Polícia Civil identificou o motoboy que vai responder pelo crime de furto mediante fraude, bem o receptador que adquiriu os produtos furtados por preço muito abaixo do valor de mercado. A plataforma de corridas foi comunicada do ocorrido e deve punir com a exclusão o associado que fez uso indevido da plataforma.
A Polícia Civil orienta que as pessoas que solicitarem corridas, por meio de aplicativos, que confiram a foto do motorista e observem se a placa do veículo corresponde ao do entregador que compareceu ao local.
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Fonte: SSP/SE