O gerente relatou que atualmente a unidade conta com cerca de 60 funcionários, tendo sempre um médico à disposição. Como o hospital ainda não pode realizar internações, os pacientes podem ficar em observação, caso necessário, por no máximo 24h. Outro grave problema que impede o pleno funcionamento é a falta de uma subestação de energia, com um transformador exclusivo para o hospital, para que o maquinário completo e os aparelhos de ar-condicionado possam ser utilizados. O alvará da Vigilância Sanitária já foi solicitado.
Foi relatado ainda que a unidade recebe um repasse, que não sofre aumento desde 2009, de apenas 115 mil reais, para cobrir folha de pagamento e outros gastos, e que ainda chega com atraso: o dinheiro referente a abril só foi entregue em julho. Por isso, por exemplo, apesar do novo equipamento de Raio X já estar no hospital, não pode funcionar, pois falta verba para a contratação dos seis técnicos necessários.
Entretanto, o Laboratório já atende à população e o hospital já conta com os equipamentos de emergência, como desfibrilador, ventilador e tubos de oxigênio. Outro ponto positivo observado é que o lixo não circula mais dentro do hospital, como acontecia na estrutura provisória, agora, os dejeto são colocados e retirados pela lateral do prédio. O Nosso Senhor dos Passos recebe cerca de dois mil pacientes e realiza aproximadamente três mil exames por mês. Segundo Manoel Messias, a previsão dada pela Secretaria Estadual de Saúde para que o hospital funcione plenamente é o segundo semestre deste ano.
Participaram da visita Maria Graça Spencer e Daise Montargil, membros da Coordenadoria, que agora vão produzir um relatório com tudo o que foi observado.
“Com relação à última visita, houve uma melhora considerável em termos de atendimento ao paciente. Mas com relação à extensão do atendimento prestado, não houve melhora, o mesmo tipo de serviço continua sendo prestado no novo prédio. A urgência está com atendimento básico, muitos pacientes ainda são enviados à capital. O ambiente agora é ótimo, perfeito, porém está subaproveitado”, disse Montargil.
Da Assessoria de Comunicação OAB/SE