Redação Época
O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) .( Fellipe Sampaio/SCO/STF
O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da Procuradoria-Geral da República de determinar a prisão imediata dos condenados pelo mensalão. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Corte.
A decisão foi tomada individualmente por Barbosa, já que o STF entrou em recesso na quinta (20) e ele é o responsável por atender demandas urgentes.
O julgamento do mensalão terminou na última segunda-feira. Na última sessão, com a presença de todos os ministros, o procurador-geral Roberto Gurgel não quis refazer o pedido de prisão, alegando que apresentaria nova petição reforçando os argumentos para as prisões imediatas. Logo no início do processo, em agosto, ele havia feito essa solicitação, mas os ministros adiaram a análise.
Advogados do caso acionaram o STF pedindo que Barbosa levasse o caso ao plenário, pois não havia o requisito da urgência. Gurgel defendeu as prisões para dar efetividade à decisão do Supremo, que condenou 25 réus, 22 deles a regime fechado ou semiaberto.
