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O Ministério Público Estadual deu prazo à prefeitura de Aracaju para que apresente um projeto de adequação sanitária de oito feiras e exigiu mudanças imediatas em outras 22 feiras; feirantes terão que participar de um processo de licitação pública; barracas deverão ser padronizadas e passam a ocupar apenas um lado da rua; comercialização de carnes e peixes só poderá ser feita em caminhões com balcões frigoríficos; segundo a prefeitura, todas as barracas passarão por regulamentação, e nenhuma feira será extinta.
247, com Jornal do Dia – Não é novidade que boa parte das feiras livres de Aracaju não atende os parâmetros de higiene necessários. Este assunto é até recorrente em meios de imprensa. E mesmo assim pouco foi feito até o momento para reverter esta condição, que afugenta clientes e coloca em risco a saúde daqueles que ainda optam por adquirir produtos neste tipo de comércio. Neste sentido é mais do que acertada a decisão do Ministério Público Estadual de dar à prefeitura de Aracaju um prazo para que apresente um projeto de adequação sanitária de oito feiras da capital e exigir dela mudanças imediatas em outras 22 feiras.
As que estão em situação mais complicada são as feiras dos bairros América, Bugio, Santos Dumont, São Conrado, Mosqueiro, Robalo, Santa Maria e José Conrado de Araújo, que poderão até ser fechadas. Pelas alterações sugeridas, os feirantes terão que participar de um processo de licitação pública. Outra novidade é a padronização de bancas que passam a ocupar apenas um lado da rua. A comercialização de carnes e peixes só poderá ser feita em caminhões com balcões frigoríficos.
A notícia provocou uma reação dos comerciantes. Na sexta-feira (16), um grupo de feirantes procurou a Assembleia Legislativa buscando apoio dos deputados para encontrar possíveis soluções para o problema. Os comerciantes também estão preocupados com a possibilidade de participarem de licitação para continuarem atuando nos espaços, o que vem gerando confusão quanto à aplicação da medida. Muitos alegam que têm muitos anos de trabalho dedicados à feira livre e temem ficar desempregados.
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