Por Flávio Dilascio, Globo Esporte
O Circuito Mundial 2017 foi de aprendizado e evolução para a dupla Ágatha/Duda. Juntas desde janeiro, as jogadoras chegam ao último evento do ano na terceira colocação do ranking feminino da Federação Internacional (FIVB). A última parada da temporada é a cidade de Hamburgo, na Alemanha. É lá que acontece, de terça a domingo, o World Tour Finals, evento que reúne as oito melhores duplas do ano e que encerra o calendário internacional de 2017. O sentimento da dupla é de que o melhor ainda está por vir.
– Nosso time foi muito bem nesse primeiro ano. Aqui dentro da parceria tem uma atleta super nova, a Duda só com 19 aninhos. Foi bom para fazer uma união da equipe. Foi um ano de mudanças e conseguimos ter muitos resultados legais, com pódios no Circuito Mundial e no Circuito Brasileiro. O legal é sabermos que temos muito para crescer, pois temos um potencial maior ainda para os próximos anos – comentou Ágatha.
Terminado o Mundial de Viena, a dupla retornou ao Rio onde realizou duas semanas completas de treinamento no clube onde as atletas treinam na Barra da Tijuca. Para Duda, uma medalha no World Tour Finals é uma meta bastante acessível.
– Gostaria muito de fechar a temporada com uma medalha. Foi um presente jogar o Finals, porque são só as oito duplas melhores do mundo. Tivemos um ano de preparação e ajuste para os próximos anos. Além de tudo isso, conseguimos sete pódios seguidos entre Circuito Mundial e Brasileiro. Foi um ano importante para a gente se encaixar como time – disse Duda.
Apesar de satisfeitas com o desempenho na temporada, as jogadoras acreditam que podiam ter ido além no Mundial de Viena, quando caíram na segunda fase diante das tchecas Hermannova e Slukova.
– Essa Copa do Mundo a gente queria ir além, mas foi uma experiência muito boa, porque é o segundo campeonato mais importante do vôlei de praia, só atrás da Olimpíada. Chorei muito com a derrota, mas senti energia do evento e voltei com uma vontade de querer trabalhar mais – destacou Duda.
Ágatha, por sua vez, ressaltou que o Mundial de Viena foi uma ótima oportunidade para a sua parceira debutar em grandes competições.
– Eu acho que a gente poderia ter ido melhor, mas faz parte do aprendizado. Foi a primeira Copa do Mundo da Duda, então é natural termos dificuldade. Perdemos para as tchecas que são muito boas e aprendemos com a derrota. Voltamos para o treinamento com muita vontade de melhorar. Copa do Mundo é um campeonato grande com nível parecido com o das Olimpíadas e é importante disputar competições assim – concluiu a medalhista de prata nos Jogos do Rio.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram