Em mais uma audiência do processo de negociação a Prefeitura Municipal de São Cristóvão frustra os professores ao não apresentar uma proposta concreta de como viabilizar o reajuste do piso 2014 (R$1697).
Na última audiência, ocorrida dia 07 de março, ficou acertado que a administração municipal faria estudos e exercícios e apresentaria uma proposta para viabilizar o reajuste do piso de 2014. Mas a prefeita Rivanda Farias não apresentou nada ao sindicato e afirmou que a falta de recursos e os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal a impedem de apresentar uma proposta. E que a apresentação de qualquer proposta só será possível no início do mês de maio, quando se encerra o primeiro quadrimestre contábil no mês de abril.
Apesar da argumentação da impossibilidade de apresentar uma proposta, a administração municipal de São Cristóvão não apresentou nenhuma documentação que comprove a falta de recursos ou os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
A vice-presidenta do SINTESE, Ivonete Cruz, que coordenou a audiência, reafirmou a posição do sindicato em manter o diálogo, mas também foi enfática ao afirmar com a prefeita Rivanda Farias que os gestores precisam apresentar uma proposta que viabilize o reajuste do piso de 2014 para o magistério municipal. “Os professores de São Cristóvão passam por momentos difíceis, estão sem reajuste do piso desde 2012 e ainda tiveram quase metade dos seus salários cortados. A categoria está aberta a negociação, mas é necessário que a administração municipal assuma o compromisso de garantir o direito dos professores”, aponta Ivonete.
Na audiência o SINTESE voltou a apresentar documentos que comprovam a disponibilidade de recursos por parte da prefeitura para pagar o reajuste do piso de 2014. A partir do estudo da folha de pagamento de janeiro de 2014 foram detectadas irregularidades no uso dos recursos do FUNDEB, bem como altas gratificações para cargos de confiança que se corrigidas, a administração municipal terá condições de garantir o piso para 2014.
Na próxima semana deverá ocorrer uma assembleia da categoria e lá serão definidas estratégias de luta.
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Da Assessoria de Imprensa/Sintese