Do UOL, no Rio
Nesta quinta-feira (25), quarto dia de atividades no Brasil, o papa Francisco receberá do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), as chaves da cidade. A cerimônia está prevista para as 9h45, no Palácio da Cidade, onde fica a Prefeitura do Rio. Na ocasião, o pontífice fará uma bênção das bandeiras olímpicas.
Antes disso, às 7h30, está prevista uma missa privada na Residência Assunção, no Alto da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro. O local funciona como casa de repouso para religiosos católicos e está hospedando o papa desde a chegada dele, na última segunda-feira (22).
Após a cerimônia na prefeitura, o papa seguirá para a favela da Varginha, no Complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio. Ele deve chegar ao local às 11h em um carro fechado e descaracterizado.
Estão previstos na programação do pontífice um discurso, encontro com párocos locais e duas visitas: uma a um campo de futebol e outra à casa de uma família da comunidade.
A última atividade será uma festa de acolhida a jovens que participam da Jornada Mundial da Juventude, na praia de Copacabana, às 18h. Lá, o papa fará uma saudação ao público e discursará.
Estima-se que 1,5 milhão de pessoas estejam no local para o encontro, que fez com que a Prefeitura do Rio tivesse que organizar “uma noite de Natal e duas de Réveillon” em uma mesma semana, como disse o prefeito Eduardo Paes em coletiva de imprensa concedida na semana passada.
Favela que papa visitará era conhecida como Faixa de Gaza
A favela da Varginha foi escolhida para receber a visita do papa por sugestão da pastoral das favelas –outras comunidades também foram recomendadas, tais como Jacarezinho e Mandela, na zona norte. A escolha contou com o aval da PF (Polícia Federal) e a aprovação do secretário do Vaticano para viagens internacionais, Alberto Gasbarri.
Reportagem do UOL publicada há pouco mais de uma semana, mostra que, apesar de ter recebido uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) em janeiro, o clima em Varginha é tenso –até pouco tempo atrás, a região era conhecida como Faixa de Gaza por causa da violência. A reportagem mostrou também que apenas os locais por onde o papa passará ganharam melhorias desde que a favela foi anunciada no roteiro de Francisco, em maio.