Com múltiplas formações e vivência pessoal com o autismo, Dra. Karen Albuquerque se tornou referência nacional no acolhimento de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento, como autismo, TDAH e TARE. Em sua atuação, une ciência, empatia e experiência própria para transformar o futuro de famílias atípicas.
A médica sergipana Karen Albuquerque trilhou uma jornada marcada por descobertas, dores e superações que a levaram a um propósito inabalável: oferecer às crianças neurodivergentes o cuidado e o reconhecimento que tantas vezes lhes são negados. Especialista em Medicina de Família e Comunidade, com pós-graduações em Pediatria, UTI Pediátrica e Neonatal, Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e Adolescência, Dra. Karen vai além do currículo. Ela carrega na própria história as marcas da luta por diagnóstico, acolhimento e desenvolvimento de sua filha — e de si mesma.

Além de médica, Karen é escritora, coautora do livro Simplificando o Autismo 2.0 – Foto: ascom/divulgação
“Minha filha foi meu maior desafio. Mas também foi minha salvação”, afirma a médica, hoje também diagnosticada com autismo. A maternidade, especialmente diante dos desafios enfrentados por sua filha Kaliane, foi o impulso que a levou a estudar com afinco o universo dos transtornos do neurodesenvolvimento. Desde os primeiros sinais de seletividade alimentar extrema, passando pelo diagnóstico de TARE (Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo), até a confirmação do autismo, Karen mergulhou nos estudos e hoje compartilha sua experiência com outras famílias e profissionais da saúde.
Diagnóstico que cura feridas
O reconhecimento do próprio autismo foi uma virada de chave. “Foi como encontrar respostas para dores da infância: a dificuldade em interagir, a aversão a certos alimentos, o conforto em bater a cabeça na parede. Tudo passou a fazer sentido.” O diagnóstico foi libertador. Deu nome às lutas silenciosas e também reforçou a missão que ela já vinha cumprindo: acolher e orientar outras famílias que vivenciam o mesmo caminho.
Além de médica, Karen é escritora, coautora do livro Simplificando o Autismo 2.0 (com o renomado Dr. Thiago Castro), do Manual do TDAH e autora e coordenadora da obra Neurodivergentes – O potencial além do diagnóstico. Nesses livros, compartilha não só conhecimento científico, mas também sua vivência emocional — elo que conecta mães, pais, profissionais e pacientes.
Entre a ciência e o afeto: uma medicina com propósito
Atendendo presencialmente em Aracaju e por telemedicina para todo o Brasil, Dra. Karen se destaca pela abordagem humanizada e planejamentos individualizados. “Não basta fazer uma avaliação e entregar um relatório. É preciso acompanhar, revisar, trabalhar em conjunto com equipe multidisciplinar e escola. É isso que promove avanços reais”, afirma.
Seu foco está no atendimento de crianças com autismo, TDAH e dificuldades alimentares, sempre com embasamento técnico e formação sólida. Mesmo não sendo neuropediatra ou psiquiatra infantil, sua atuação se ampara em legislações médicas e formações específicas, além da experiência clínica validada por resultados positivos.
Certificada em Autismo pelo Dr. Thiago Castro e com formação em Transtornos do Neurodesenvolvimento (TDN), Karen também cursou a Orientação Médica em Transtornos do Espectro Autista pelo CBI of Miami. Palestrante ativa, irá compartilhar seus conhecimentos em eventos como o Congresso Internacional Além do Diagnóstico, Congresso Inclusão em Foco, Congresso Mais Neurodiversidade e CIAB.
Além disso, é idealizadora do Simpósio AFA – Apoio a Famílias Atípicas, uma iniciativa que conecta, informa e fortalece famílias e profissionais que atuam com o universo neuroatípico.
Quando a dor vira voz e transformação
A médica reforça que o autismo não é exclusividade de nenhuma especialidade e defende a importância do diagnóstico precoce, especialmente na atenção primária, onde muitos sinais são percebidos ainda na puericultura. “Não é incomum ver mães sendo invalidadas. Mas os estudos mostram que são elas as primeiras a perceberem que algo não vai bem. E não podemos ignorar esse chamado”, alerta.
Ela conclui com um relato emocionante: “Um dia, minha filha disse: ‘Mãe, eu pensei que nunca ia comer’. E, em silêncio, lembrei que eu também cheguei a achar isso. Mas ela venceu. E eu venci junto. É isso que desejo a cada paciente: que descubra seu potencial e voe alto.”
“Que todas as crianças sejam vistas com o olhar do possível. Que cada família encontre apoio e esperança. E que possamos chegar ao fim da vida com a certeza de que investimos no bem mais precioso que temos: nossos filhos.” – Dra. Karen Albuquerque.
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Por Rodrigo Alves