Denuncismo sendo investigado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal. (Divulgação)
Desde a última sexta feira, dia 16, que o Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe – Coren/SE vem buscando o auxílio legal para investigar informações que estão sendo divulgadas nos meios de comunicação e nas redes sociais sobre denúncias criadas inconsistentemente por profissionais contrários à administração atual da Autarquia Pública Federal.
O Ministério Público Federal foi o primeiro órgão procurado pelo Coren/SE a protocolar documentos solicitando que seja feita uma investigação diante dessas denúncias, tanto nas redes sociais, em especial feito por um perfil de codinome Medussa, que provavelmente seja um Fake*, como também por meios de comunicação, onde pessoas que tentam denegrir a imagem da autarquia, sem fundamentação.
Em março de 2012, a então presidente eleita, Irene do Carmo Alves Ferreira renunciou para assumir o cargo de Conselheira Federal, no Cofen, compondo um novo plenário, neste sentido, assumiu a presidência Gabryella Garibalde Santana Resende. E desde então vem sofrendo com denúncias infundadas, feitas no Ministério Público e que, após aberta portaria para investigação, essas pessoas tomam como verdade apenas os números de protocolos, espalhando nos meios de comunicação como se já tivessem sidos concluídos e condenados.
Ontem, dia 19, a presidente do Coren/SE, Gabryella Garibalde Resende esteve na Polícia Federal para dar entrada na Representação Criminal, a fim de que a polícia comece a investigar cinco pessoas, entre elas algumas vêm replicando as informações, sem se atentar que estão maculando a imagem de um Conselho que representa uma categoria de quase 15 mil profissionais.
O que é visível nessas denúncias é que estão sendo feitas com intuito eleitoreiro, isto porque o período eleitoral para a próxima gestão dar-se-á a partir do final deste ano, com a publicação do edital para inscrições de chapas, assim, querem denegrir a imagem dos que hoje colaboraram com a reconstrução da credibilidade do órgão, devido a intervenção Federal ocorrida em 2008, por parte do Ministério Público Federal e pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). “A atual gestão foi eleita legal e legitimamente e prima pela veracidade, credibilidade e solidez da categoria”, afirma Gabryella Resende.
Entre as denúncias divulgadas pelo grupo contra o Coren/SE estão irregularidade na construção da nova sede. Porém, as obras da nova sede não chegaram nem a serem iniciadas. Outra denúncia é quanto a contratação da empresa Amiga Pública, que foi a responsável pelo processo do concurso público. Esta denúncia já teve seu processo de número 1.35.000.001266/2010-89 arquivado por não ter nenhuma irregularidade encontrada. E ainda, uso indevido de veículos da instituição, pagamentos de verbas de representação, sendo que todos estes estão em fase de juntamento de documentação para serem enviados ao MPF.
Recentemente, em entrevista à uma rádio de Aracaju, a enfermeira Cristina Maria Falcão Teti esteve presente para divulgar sobre uma sociedade filantrópica e direcionou suas palavras para outro fim, que nada tem a ver com solidário. As mesmas informações citadas na rádio, foram replicadas por uma pessoa que tem o nome de Medussa (ora com o sobrenome de Barbosa da Silva Alves Ferreira, ora Fonseca), buscando denegrir a imagem da atual gestão administrativa do órgão, repetindo informações sobre estes processos, que até já foram arquivados em alguns casos, como sendo novidades. Em especial na rádio, a enfermeira ataca diretamente uma servidora pública do Coren/SE, por ter duplo vínculo empregatício, o que não é verdade, já que a referida funcionária se desvinculou do segundo órgão desde meados de 2012, como foi apresentado em documento ao MPF e à própria PF, e ainda ataca a presidente Gabryella Garibalde Resende e a Conselheira Federal Irene Alves, por nepotismo, sendo que também não há comprovação para este fato.
“A campanha difamatória tem trazido inúmeros prejuízos à imagem não só da atual gestão, mas de toda uma categoria, do Conselho Fiscalizador e de seus Servidores, levando descrédito de uma instituição federal, por colaborar com uma imagem sem seu devido valor”, assegura a presidente Gabryella Resende. É importante estabelecer que a informação que crie uma visão social negativa caracteriza a difamação. O dano é ferir a reputação de quem foi alvejado pelos atos, atingindo tanto a honra objetiva como a subjetiva, que é a injúria. E estamos tomando providências”, conclui confirmando que o Conselho irá cobrar uma posição final para que essas atitudes puramente interesseiras eleitoreiras possam ser desmascaradas e findadas.
O QUE É FAKE?
No inglês, “falso”. É um termo usado para denominar contas ou perfis usados na Internet para ocultar a identidade real de um usuário. Para isso, são usadas identidades de famosos, cantores , personagens de filme ou até mesmo outras pessoas anônimas.
POSIÇÃO DA CONSELHEIRA IRENE ALVES FERREIRA
Segundo Irene Ferreira, Conselheira Federal de Enfermagem e ex presidente do Coren/SE “não há saúde sem enfermagem. Mas como toda profissão, temos os maus e os bons profissionais, as boas e as péssimas pessoas, isso dependerá de um conjunto de valores e conhecimento que cada um traz consigo. Pessoas vêm criando páginas no Facebook com o codinome Medussa Fonseca e sai falseando a verdade, puramente com intuito de denegrir a imagem de outrem e tentando rifar a credibilidade de um Conselho de Classe”, disse.
Ainda de acordo com a Conselheira, a enfermagem sergipana tem sido nestes últimos tempos desrespeitada por estes atos covardes, por pessoas que atacam através de email anônimos representantes desta categoria que hoje soma mais quatorze mil profissionais, e que atualmente todas as investigações policiais levam a crer que há uma mentora intelectual por trás dessas atitudes em conjunto com algumas poucas pessoas, tendo essa criatura um perfil de pessoa destemperada e solitária. “Que a Polícia Federal e o MPF possam descobrir e finalizar esses atos, para que assim o Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe, uma Instituição Fênix, que ressurgiu das cinzas se torne forte, respeita, já que vem sendo bem administrada , principalmente por ser administrada com coração, pautada na legalidade e em princípios republicanos e na busca ativa do fortalecimento dessa profissão gigante e maravilhosa que se chama Enfermagem” conclui.
Da Assessoria de Comunicação
