Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGÁS), apontou que foram consumidos, no terceiro mês do ano, uma média de 249 mil metros cúbicos (m³) de gás diário em Sergipe.
O consumo de gás foi 5,8% menor que o consumo do mês de fevereiro último. Na comparação anual, em relação ao mesmo mês do ano passado (março/2015), o consumo apresentou redução de 12,6%.
O consumo médio das indústrias sergipanas foi de 148,8 mil m³/dia, menor 10,2%, na comparação mensal (fevereiro/2016), e 20,4% menor no comparativo anual (março/2015).
Consumo de gás por segmento
Analisando por segmento, o consumo nas indústrias continua tendo a maior participação (59,8%), sendo seguido pelo consumo automotivo (postos), com 36,5%. Em conjunto, estes segmentos responderam por 96,3% do total de gás consumido em Sergipe.
A parcela consumida pelo segmento veicular somou 90,8 mil m³/dia, apresentando crescimento de 1,8% em relação ao mês anterior. Na análise anual, o consumo foi 2,9% maior. O consumo de gás natural para cogeração ficou em 2,1 mil m³/dia, o que representou um crescimento mensal de 1,7% e, na comparação anual (março/2015), o crescimento observado foi de 32,5%.
Nas residências e no comércio, o volume consumido foi de 4,2 e 3,2 mil m³/dia, respectivamente. Para as residências, o consumo ficou praticamente estável, com uma leve redução de 0,9%, já para o comércio a redução foi de 2%, ambas em relação ao mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano passado (março/2015), o consumo residencial cresceu 30% e o consumo comercial cresceu 19,8%.
Segundo o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, o bom resultado dos segmentos comercial e residencial é um sinal de que o gás natural está chegando a um número cada vez maior de clientes, sendo um reflexo do investimento constante das concessionárias em expansão das redes de distribuição.
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Fonte: UNICOM/FIES