Comércio do Conjunto João Alves. (Foto: arquivo / ASN)
“Todos os meus vizinhos já foram assaltados. Eu sofri uma tentativa de assalto no dia 31 de março”. Esse é o relato de uma comerciante do Conjunto João Alves, mas que é comum em Nossa Senhora do Socorro, município vizinho à capital Aracaju.
Essa comerciante, que preferiu não ser identificada, relatou ao Portal Se Notícias vários casos violentos recentes ocorridos na região. Segundo ela, levaram o celular da sua sobrinha enquanto ela pedalava no Conjunto Marcos Freire II e o estabelecimento vizinho foi assaltado pela mesma pessoa que tentou assalta-la um dia antes. “Não fizemos o boletim de ocorrência porque não resolve nada”, disse a comerciante.
O senhor Cleriston Santana, também tem um comércio no Conjunto João Alves, mas diz que nunca foi assaltado e que sempre vê policiamento na área. “Estou aqui há três meses e nunca fui assaltado, graças à Deus. A Polícia passa sempre por aqui, acho que passa mais agora na gestão do prefeito Padre Inaldo. Antes passava menos, tanto que todos os meus vizinhos dizem que já foram assaltados”, confirmou.
A reportagem do Se Notícias entrou em contato com o 5° Batalhão de Polícia Militar (BPM), responsável pelo patrulhamento nos Conjuntos João Alves e Fernando Collor de Melo, Distrito Industrial de Socorro, Invasão da Mangabeira, Povoado Taiçoca de Fora, Sede de Nossa Senhora do Socorro, Taboca, Povoado Calumbi, Estiva, Liberdade, Nova Esperança, Mulambeira, Porto Grande e Maria do Carmo.
O Sargento Mendes explicou que, desde o dia 1° de março, há uma van específica para o policiamento no centro comercial do Conjunto João Alves. “Em fevereiro, nós registramos 19 ocorrências, mas em março, após a implantação do novo policiamento, registramos apenas 8. Os comerciantes da região têm até o telefone da viatura para acionar os três policiais que trabalham na região. O número é o 98867-5383”, explicou.
Questionado sobre as ocorrências não denunciadas relatas pela comerciante, o sargento disse que se a ligação não é feita, os policiais não podem ir até o local e não há o registro, o que atrapalha nas estatísticas e no desenvolvimento de projetos.
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Da Redação SE Notícias
