Railton Teixeira, Portal Cada Minuto
Dois assaltantes ainda não identificados morreram em uma troca de tiros com a polícia na tarde desta sexta-feira, 4, ao tentarem roubar um veículo descaracterizado da Polícia Militar em um posto de combustíveis localizado na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol.
De acordo com informações do sargento Almeida, da Radiopatrulha (RP), um grupo de policiais militares à paisana estava na lanchonete do posto quando a dupla armada se aproximou de uma policial que estava no carro e pediu a chave do veículo, uma Parati de cor cinza e placa MLU 0598.
“Quando os criminosos entraram no carro, o grupo de policiais reagiu ao assalto e os dois morreram durante a troca de tiros”, disse o sargento.
Um dos criminosos morreu dentro do veículo e o outro em via pública. Com eles, a polícia encontrou duas pistolas, 9mm e PT 938. A Parati apresentava cerca de 15 marcas de tiros.
O delegado da Polícia Civil Robervaldo Davino está no local, assim como viaturas da Radiopatrulha. Uma equipe da SMTT tenta controlar o trânsito no sentido Farol/Tabuleiro, que está congestionado.
Familiares identificam corpos
Familiares e amigos dos integrantes do grupo que teria planejado o assalto a uma residência em Guaxuma estiveram no Hospital Geral do Estado (HGE), na tarde desta terça-feira, 4, para identificar os corpos.
Até o momento, apenas quatro pessoas foram reconhecidas: Fabiano Silva da Rocha; Willames Torres da Silva, 20 anos; Fábio Teixeira de Lima, 23 anos; e João Victor. Segundo informações colhidas no HGE, o quinto integrante do grupo ainda não foi identificado porque estaria desfigurado.
Na porta do HGE, amigos dos acusados de assalto criticaram a atuação da polícia e falaram de uma suposta armadilha para pegar o grupo. Segundo os amigos, que não quiseram se identificar temendo represálias, um policial que trabalha na segurança da residência teria informado sobre o valor que o proprietário guardava no cofre (R$ 200 mil). “Estava tudo combinado.
Eles foram vítimas de uma armadilha”, disse uma das mulheres que acompanhava a família. Os amigos não souberam explicar, no entanto, porque o grupo teria aceito cometer o crime.
Questionados sobre o envolvimento do grupo com o crime organizado, eles se limitaram a dizer que “ninguém sabia do envolvimento dos mortos com ilícitos e não faziam mal a ninguém”.
Os cinco integrantes mortos residiam na região do Vergel do Lago.Os amigos encerraram a entrevista dizendo que souberam do ocorrido pelos sites de notícia e que presenciaram o momento em que os corpos chegaram na carroceria do veículo do Bope.