A primeira audiência referente ao processo que investiga a chacina ocorrida no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), no dia 26 de abril, está acontecendo nesta quarta-feira (11), no Fórum Gumercindo Bessa. No início da manhã a Juíza Soraia Gonçalves de Melo, ouviu testemunhas requeridas pelo Ministério Público.
Advogados, promtoria e juiza ouvem testemunha (Foto: Flávio Antunes/G1 SE)
O caso que foi provocado após padeiro Jailson Alves de Souza ter a motocicleta roubada. No dia seguinte os irmãos do padeiro tentaram recuperar o veículo na Avenida Santa Gleide. Houve troca de tiros e quatro pessoas foram tingidas, entre elas, o padeiro que acabou morrendo. Revoltados, os familiares de Jailson invadiram o HUSE e efetuaram disparos que acabou vitimando três pessoas.
Mais de 30 pessoas serão ouvidas durante todo o dia, dentre eles funcionários do HUSE. Em outras audiências seguida prestam esclarecimentos às testemunhas de defesa e por fim os réus serão ouvidos. Advogados dos réus e o promotor participaram da audiência.
Os advogados dos réus, o Tenente Genilson e o Soldado Gean, pretendem entra com um pedido de Habeas Corpus, com o intuito de estender a decisão da justiça que concedeu o direito de responder o processo em liberdade para Ginaldo Alves e Ralf Monteiro. Os quatro foram indiciados pelo triplo homicídio ocorrido no Hospital de Urgência.
A viúva de uma das vítimas também compareceu ao fórum. Acompanhada dos irmãos e de uma prima do seu marido ela clamou por justiça. “Espero que a justiça seja feita, pois meu marido não tinha nada a ver com os crimes. Ele estava ali por conta de um ferimento”.
