Após conversar por cerca de vinte minutos com Fabrício Queiroz nesta quinta-feira (18), o advogado Paulo Emílio Catta Preta afirmou que o policial reformado recebeu ameaças desde que o caso de suposta rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro veio à tona e, por isso, teme pela própria vida. Com base nessa declaração, Catta Preta afirmou que vai pedir a transferência de Queiroz do presídio de Benfica, no Rio de Janeiro, para uma unidade prisional militar, já que ele tem essa prerrogativa por ser policial militar reformado. Catta Preta disse que foi procurado pela família de Queiroz há cerca de 15 dias para assumir sua defesa. Segundo ele, na conversa desta quinta-feira (18), Queiroz não deu detalhes sobre as ameaças recebidas.
O advogado atuou também no casos de Adriano da Nóbrega, ex-policial militar carioca acusado de chefiar milícia e morto em fevereiro.
Para o advogado, a decisão de prisão de Queiroz “parece excessiva”. Ele sustentou que seu cliente sempre esteve à disposição da Justiça e está em tratamento de saúde. Ele afirmou ainda que Queiroz relatou que ia à casa de Frederick Wassef, onde foi preso, esporadicamente para fazer tratamento de saúde.
Por Congresso em Foco
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