A Diretoria de Modernização e Tecnologia do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE) elaborou um cronograma de reuniões com empresas que prestam o serviço de contabilidade pública terceirizada para Prefeituras e Câmaras de Vereadores. Nesta quinta-feira, 19, recebeu a CAT Consultoria para informá-la, como às demais empresas, a respeito das mudanças feitas no processo de prestação de contas.
TCE orienta empresas de contabilidade sobre novo sistema de prestação de contas. (Foto: Cleverton Ribeiro/TCE)
O Tribunal faz necessárias transformações nessa área, que vão desde a implantação do sistema Sagres, em substituição ao antigo Sisap, para entrega de dados de prestação de contas ao TCE, ao sistema eletrônico de processos, o ETCE. Juntas, as mudanças dão origem ao novo Portal do Jurisdicionado, tudo em consonância com o que há de mais atual sendo utilizado pelos órgãos de controle.
Para Cláudio Luiz da Silva, diretor de Modernização e Tecnologia do TCE, é importante informar as mudanças às empresas que prestam contabilidade aos órgãos públicos, pois elas têm acesso direto às prefeituras, câmaras de vereadores e empresas de tecnologia.
“Esta é uma estratégia que o TCE está adotando para se aproximar, o máximo possível, dos atores envolvidos nessa mudança que está sendo feita. O objetivo é reforçar o entendimento sobre essa transformação. Os escritórios de contabilidade são importantes porque têm contato, dão suporte técnico a muitas prefeituras e muitas câmaras, além de influenciar, de certa forma, as empresas de tecnologia que produzem os sistemas”.
A gerente geral da CAT, Yanni Almeida, analisou a reunião como proveitosa e necessária para esclarecimentos. “Nós achamos tudo muito proveitoso e parabenizamos a iniciativa do Tribunal de Contas em nos preparar, já que assessoramos alguns municípios em Sergipe. Temos sido muito bem recebidos aqui, com todas as nossas dúvidas sendo esclarecidas e estamos animados com o novo projeto”.
Cláudio ainda explica que o novo sistema atuará para diminuir os erros que ocasionam a rejeição das contas. “Um percentual muito grande na reprovação de contas é causado por erros de forma. Estamos acabando com isso, unificando as informações e dando segurança aos órgãos públicos. Tudo vai ser eletrônico, sem necessidade de que se saia do seu município para trazer ao TCE uma cópia em papel. Essa transformação envolve um conjunto de iniciativas de racionalização, objetividade e redução de custos”, concluiu.
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Ascom/TCE
