A Federação de Agricultura e Pecuária de Sergipe – FAESE/SE, vem à pública comunicar seu posicionamento contrário à decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, que julgou inconstitucional a Vaquejada no Ceará. A decisão que derrubou a Lei cearense 15.299/2013, que regulamentava o esporte, abre caminho para que a atividade também chegue ao fim no restante do País.
Para o presidente da FAESE/SE, Ivan Sobral, a decisão do STF afeta diretamente milhares de pessoas que tem no esporte a sua fonte de sustento. Há centenas de anos, a Vaquejada surgiu tendo como raiz a pega de boi no mato. A prática passada de pai para filho no sertão nordestino incorporou regras até alcançar o patamar de esporte. “A atividade tornou-se uma das maiores fontes de renda da região, gerando milhares de emprego diretos e indiretos, além de renda”, pontou Ivan Sobral.
As Vaquejadas também tem caráter cultural e contribui para o fortalecimento das raças equídeas no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Vaquejadas, são realizados por ano aproximadamente 6 mil eventos, com público circulante de 650 milhões de pessoas. Todo esse quantitativo injeta na economia do País R$ 700 milhões, além de gerar 130 mil empregos diretos e 600 mil indiretos.
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Da Assessoria de Imprensa