Os servidores municipais da Saúde decidiram pela manutenção da greve que já dura 27 dias e pela realização de uma manifestação na frente do Centro Administrativo da Prefeitura na próxima sexta-feira (1º), às 7 horas, como forma de protesto pela falta de reajuste salarial e pelo atraso no pagamento do salário. Estas foram as decisões tomadas na Assembleia Geral da comissão intersindical, da qual o Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) faz parte, juntamente com os servidores, realizada nesta segunda-feira (27), depois da manifestação realizada na Praça General Valadão, no centro de Aracaju.
O presidente do Sintasa, Augusto Couto, avalia o cenário dos trabalhadores da saúde. “Os servidores decidiram continuar com a greve. A gestão municipal não acenou com a possibilidade de receber as categorias da saúde. Então, continuaremos em greve. Até porque tínhamos uma mesa de negociação no ano passado, o prefeito João Alves havia nos prometido que este ano nos daria o reajuste, mas no início do ano parou as negociações e recentemente disse que não daria mais o reajuste. Por isso, pedimos desculpas à população, mas quem colocou as categorias no movimento grevista foi a própria prefeitura”, explicou o líder sindical, acrescentando que 30% da escala de trabalho tem sido mantida, conforme a lei.
Durante o ato desta segunda-feira, os servidores paralisaram por alguns momentos a rua na frente da Secretaria Municipal da Fazenda e depois da assembleia fizeram a paralisação da rua na frente da Secretaria do Estado da Saúde na tentativa de chamar atenção da população em relação ao descaso da prefeitura. Antes, ainda houve uma caminhada pelas ruas do centro.
Nestes 27 dias de greve, os sindicatos da saúde envolvidos tentaram todas as alternativas para sensibilizar a gestão municipal. Já ocorreram atos públicos em diversas praças da cidade, assembleias conjuntas, e na semana passada, houve uma série de agendas políticas com o intuito de conseguir o apoio de órgãos significativos como do Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público do Estado.
por Kleber Santos, Ascom Sintasa
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