A grande final da Superliga de Futsal contou com momentos espetaculares e fechou a temporada 2013 do calendário da Confederação Brasileira de Futsal em grande estilo. No Ginásio Constâncio Vieira, em Aracaju (SE), Real Moitense (SE) e Atlântico (RS) disputaram o troféu de campeão da competição nacional. O jogo terminou empatado em 5 a 5 no tempo normal, e em 2 a 2 na prorrogação, que teve gol faltando poucos décimos para o fim. Com o placar, os gaúchos acabaram ficando com o título da Superliga, já que haviam feito melhor campanha na competição.
O jogo
Contando com o apoio do torcedor, o time de Moita Bonita entrou um pouco nervoso em quadra e deu espaços para os visitantes, que souberam aproveitar. Em cruzamento da esquerda de Bagatini, Keké apareceu no meio da área e desviou com estilo, de letra. A bola passou no meio das pernas de Rogério e entrou no gol.
Moita perdeu uma grande chance de empatar com Pita. Ele tabelou com Cris e ficou cara a cara com Gaúcho. No lance, o goleiro do Atlântico conseguiu fechar o ângulo e impediu o gol de igualdade dos sergipanos.
A reação do Moita contou com um balde de água fria aos 5 minutos. Em rápido contra-ataque, a defesa sergipana se viu encurralada por um trio de ataque do Atlântico. Pela direita, Keké conduziu a bola e tocou para o meio da área. Na tentativa de tirar o lance, Bebeto se jogou de carrinho e acabou colocando contra o próprio patrimônio.
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Mal deu tempo dos sergipanos se reerguerem. Com ataques velozes e passes precisos, o Atlântico chegava com frequência ao ataque e
conseguiu marcar o terceiro com 8 minutos de partida. Em triangulação rápida, Tininho apareceu livre no meio da área e tocou para Rafael apenas desviar para as redes.
A máquina de gols dos gaúchos seguiu funcionando. Aos 14 minutos, foi a vez de Camargo marcar o dele. O ala do Atlântico recebeu passe de Alexandre na ala direita e tentou o chute. Rogério fez a defesa parcial, mas o próprio Camargo aproveitou o rebote para marcar.
De placa
O placar já elástico e negativo fez o ginásio se acalmar um pouco. Porém, Hiltinho incendiou a torcida novamente. Ele conseguiu se
desmarcar e ficou livre para o passe na esquerda. Quando recebeu a bola, Hiltinho mostrou categoria, deu um toque por cobertura na saída de Gaúcho e marcou um golaço.
O caldeirão sergipano voltou a ferver aos 18 minutos. Em linda jogada individual pela direita, Fabinho deixou Hector para trás e bateu
cruzado. Bebeto se jogou, desviou com o peito e marcou mais um lindo gol para o Moita Bonita.
A emocionante etapa inicial parecia que não teria fim. No mesmo minuto, uma jogada ensaiada de lateral fez a bola chegar nos pés de
Keké, que bateu forte, da entrada da área, e jogou no cantinho. No ataque seguinte, Moita ganhou a oportunidade de diminuir novamente, depois que sofreu a sexta falta. No tiro-livre direto, Pita cobrou no alto e marcou o terceiro dos sergipanos sacramentando o placar da etapa inicial.
Reação
A volta para o segundo tempo contou com o Moita Bonita partindo para cima desde o início. Assim, logo com 1 minuto, Bebeto aproveitou cobrança de lateral pelo alto e pegou de primeira, marcando mais um golaço para o time da casa e dando novo gás em uma possível reação.
A decisão ganhou ares de nervosismo. Enquanto o Moita buscava a todo o custo o empate, o Atlântico trabalhava mais a bola e tentava chegar ao ataque de forma mais lenta.
Até que o time de Sergipe resolveu conseguir o inacreditável. Aos 5 minutos, Cris avançou pela ala direita e emendou um chutaço cruzado, que morreu no ângulo oposto de Gaúcho e decretou o empate na partida.
O jogo aberto quase deu ao Moita a virada aos 17 minutos. Em jogada ensaiada de cobrança de falta, Cris rolou para Neto finalizar de primeira. A bola desviou nomeio do caminho e tinha endereço certo no fundo das redes, mas Bagatini foi mais rápido e conseguiu salvar os gaúchos. Sem gols no tempo normal, a decisão da Superliga seguiu para a prorrogação.
Eletrizante
Como um banho de água fria, logo no começo a equipe do Atlântico conseguiu o gol e passou na frente da partida, com Rafael. A adversidade não desanimou o time da casa. Na etapa final da prorrogação, o time de Moita Bonita conseguiu uma virada incrível.
Neto marcou aos 26 segundos do segundo tempo e Pita deixou o dele, de cabeça, faltando apenas 10 segundos para o fim.
Quando o Ginásio Constâncio Neto já comemorava o feito histórico que Moita Bonita ia realizando, o time acabou sendo castigado faltando apenas 3 décimos para o fim. Uma cobrança de lateral ensaiada caiu nos pés do artilheiro Keké, que emendou um chutaço, rasteiro, e marcou o gol de empate, que deu ao Atlântico o título da competição, já que havia feito melhor campanha.
Da Assessoria de Imprensa/ FSFS