Por GLOBOESPORTE.COM, em Madri
A Federação Espanhola divulgou na tarde desta segunda-feira que o atacante Diego Costa foi cortado da seleção que disputará os amistosos contra Guiné Equatorial e África do Sul, nos dias 16 e 19 de novembro, respectivamente. O jogador do Atlético de Madrid sofreu uma lesão muscular na coxa direita no empate com o Villarreal neste domingo e, por isso, não defenderá a equipe de Vicente del Bosque.
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Para o lugar de Diego Costa, sergipano que tornou pública a sua opção pela seleção espanhola após ser convocado por Felipão, o treinador da Roja chamou o atacante Fernando Llorente. O atacante do Juventus, aliás, disputou apenas uma partida pela atual campeã mundial nos últimos 15 meses e a última vez que marcou pela equipe ibérica foi em 2010, em duelo contra a Escócia no dia 12 de outubro.
Com o corte, o jogador do Atlético de Madrid terá só mais um teste antes da convocação final da Espanha para a Copa do Mundo, no amistoso contra a Itália, dia 5 de março do ano que vem. Para infelicidade do jogador, essa foi sua primeira lesão na temporada, na qual balançou as redes 16 vezes em 17 jogos.
O atacante foi submetido a uma ressonância nesta segunda-feira, após sentir um desconforto na coxa direita ainda no jogo deste domingo. No exame, foi constatado que o jogador sofreu uma lesão muscular de grau 1 a 2, e os médicos do Atlético de Madrid aconselharam o corte do jogador brasileiro, convocado pela primeira vez por Del Bosque na quinta-feira passada.
Essa foi a segunda baixa do dia na seleção espanhola, já classificada para a Copa do Mundo de 2014 como cabeça de chave. Por conta de um problema no joelho, Fàbregas foi cortado mais cedo e deu lugar a Marc Bartra, seu companheiro de Barcelona.
A novela
Sem nunca ter jogado profissionalmente no Brasil, o sergipano Diego Costa iniciou a carreira em Portugal e chegou à Espanha em 2007. De lá para cá, atuou por Celta de Vigo, Albacete, Valladollid e Rayo Vallecano. Na temporada passada, começou a fazer sucesso no Atlético de Madrid e chamou a atenção de Luiz Felipe Scolari, que o convocou para os amistosos contra Rússia e Itália, em março – quando o atacante ficou em campo por 21 minutos contra a Itália e 12 diante da Rússia.
Após Diego não ser chamado para a Copa das Confederações, o técnico Vicente del Bosque, então, tornou pública sua vontade de convocá-lo para a seleção espanhola, que vem tendo dificuldades com suas opções ofensivas: Soldado, Negredo, Villa. Torres e o próprio Llorente. O argumento da Roja é que o regulamento da Fifa só proíbe que um atleta jogue por uma segunda seleção na carreira se tiver participado de uma competição oficial anteriormente – o que não é o caso de Diego, que atuou apenas em amistosos.
Desde então, o atleta vinha fazendo mistério sobre sua decisão, apesar de ter mostrado sua vontade de vestir a camisa espanhola. Luiz Felipe Scolari convocou o atacante novamente em meados de outubro, mostrando que desejava contar com ele – enquanto a Espanha trabalhava nos bastidores para ter certeza que poderia convocar o jogador, que firmou em cartório o compromisso com a Roja, recusando assim novo convite do Brasil.