Nesta próxima sexta-feira (02), prefeitos e secretários municipais de Saúde de Sergipe irão se reunir no auditório da Aease, em Aracaju, a partir das 9h. O objetivo do encontro é analisar quais medidas serão tomadas para reaver junto ao Governo do Estado verbas relacionadas à área da Saúde. De acordo com os presidentes das entidades municipalistas sergipanas, que estiveram reunidos recentemente, há mais de 24 meses o Estado não tem feito o repasse, que é oriundo do Ministério da Saúde e destinado, em parte, à Assistência Farmacêutica e aos Centros de Atenção Psicossocial Social (Caps).
Esse entendimento é comum para o presidente da Federação dos Municípios de Sergipe (FAMES) e prefeito de Monte Alegre, Antônio Rodrigues, o “Tonhão”; para o presidente da Associação dos Municípios da Região Centro Sul de Sergipe (AMURCES), Antônio da Fonseca Dórea, o “Toinho de Dorinha”; e o presidente da Associação dos Municípios da Barra do Cotinguiba e Vale do Japaratuba (AMBARCO) e prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique.
De acordo com Tonhão, esses recursos ajudariam a minimizar os problemas enfrentados pelos municípios que se encontram numa situação difícil, devido à queda de repasses, principalmente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “É uma dívida que o governo tem com os municípios e não podemos deixar ela passar. Tanto eu, como Toinho e Fábio Henrique vamos colocar em pauta junto aos demais prefeitos quais as possibilidades de receber esses recursos que irão servir para o desenvolvimento de trabalhos de assistência médica, que em sua maioria, ajuda até a desafogar o atendimento que é feito pelo Estado nos hospitais situados na capital”, destaca Tonhão.
De acordo com ele, as entidades municipalistas só estão buscando a mesma condição que é dada ao município de Aracaju. “A capital vem recebendo esses recursos, mas os municípios não. Tem cidade com mais de R$ 300 mil a receber. Por isso, vamos fazer o devido levantamento para poder mostrar ao governador esse problema, que implica no atendimento à população”, afirma.
“Vamos ao governo mostrar que estamos fazendo uma reivindicação coletiva, das três entidades que representam os municípios sergipanos, falando a mesma língua sem evolver qualquer intenção partidária, mas sim, da necessidade em algo que venha a beneficiar a todos”, completa o presidente da FAMES.
Da T. Dantas Comunicação