Governo de Sergipe vem investindo em projetos ambientais que asseguram a qualidade de vida das presentes e futuras gerações
Com capacidade de produção para 200 mil mudas de espécie nativas, o Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), inaugurou na manhã de hoje, 18 de março, o Viveiro de Essências Florestais. A iniciativa é fruto de investimento de 2,5 milhões do Programa Preservando Nascentes, a qual visa a restauração florestal de nascentes e matas ciliares das sub-bacias dos rios Poxim, Cajueiros dos Veados e Siriri-Vivo. A inauguração ocorreu na Universidade Federal de Sergipe, local de instalação do Viveiro.
Segundo o secretário Genival Nunes, que na ocasião representou o governador Marcelo Déda, o Governo de Sergipe vem investindo em projetos ambientais que asseguram a qualidade de vida das presentes e futuras gerações. Ele ressaltou as Unidades de Conservação, que foram criadas pelo Estado e que ganham visibilidade nacional pela importância do bem natural e ecológico que abrigam.
“Por conta desses investimentos, aparentemente pequenos se comparado a grandes obras físicas, é que o povo de Sergipe vem sendo contemplado com reconhecimentos nacionais, a exemplo do prêmio da Agência Nacional de Águas (ANA) a qual Sergipe concorreu no ano passado e recebeu dois prêmios em primeiro lugar em categorias diferenciadas. Também, neste mês de março, a Revista Plurale destaca a Unidade de Conservação do Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, área criada pelo Governo do Estado e que protege o macaco Guigó, um primata presente na lista de animais em extinção”, destacou Genival Nunes.
Viveiro
O viveiro possui uma área de 6.875 m², onde foram instalados três containeres (escritórios), um telado de 12 x 27metros de comprimento, com sistema de irrigação automatizado, substrato, tubetes e sacos plásticos para uma produção de mudas estimada de 100mil/ano de espécies florestais nativas.
Para o reitor da Universidade Federal de Sergipe, Angelo Antonelli, o momento é um marco para a UFS. “Momento ímpar, por melhoria na didática da instituição, além de promover a preservação de matas ciliares”, considerou Antonelli.
De acordo com o chefe de Ciências Florestais da UFS, Antônio Américo Junior, a iniciativa cumpre o objetivo da instituição acadêmica. “O projeto produz o ensino, incentivo à pesquisa e o de extensão, por levar ganhos e produção desses conhecimentos à sociedade”, frisou o professor.
“Inaugurado com produção de 25 mil mudas de espécies nativas, o viveiro tem mais de 50 tipos de espécies plantadas”, assegurou o coordenador de recuperação de nascentes no projeto, professor Robério Ferreiro. “As mudas são resultados das sementes coletadas em campo. Em seguida, as sementes foram separadas para
processo de germinação. Por fim, as mudas serão transportadas para serem plantadas novamente nas áreas afetadas pela degradação, chegando ao objetivo do projeto que deverá contemplar demais cenários que necessitem da reposição de matas ciliares, a exemplo do ‘Adote o Manancial’, projeto de recuperação de nascentes que também conta com o apoio do Governo do Estado”, completou.
Dos mais de 50 tipos de espécies, destacam-se: craibeiro, pau-pombo, angico, jenipapo, tamboril, cajá, ingá, jatobá, jatobá-mirim, entre outras. As ações do Preservando Nascentes e Municípios são coordenadas pela própria Semarh e executadas, via contratação, pela Sociedade Semear em parceria com a Universidade Federal de Sergipe.
Agência Sergipe de Notícias