O presidente da OAB/SE, Carlos Augusto, disse que vai dar todo o suporte ao colega Cláudio Miguel. “Se houve excesso, vamos até as últimas conseqüências”, avisou o presidente da OAB/SE.
Mais uma possivel ação truculenta envolvendo policiais militares do estado Sergipe, aconteceu na noite desta quarta-feira (16), quando um policial militar, prendeu, algemou e levou para a delegacia plantonista, o advogado Claudio Miguel, presidente da Comissão dos Direitos Humanos da OAB/SE, acusado de “desacato a autoridade”. Mesmo se identificando como advogado e membro da Comissão, os militares preferiram prender o advogado.
O advogado Cláudio Miguel, concedeu entrevista na manha desta quinta-feira (17), e bastante emocionado, chorou ao contar que “essa é mais uma ação truculenta. É a primeira vez que fui preso. Infelizmente temos que ver isso no século 21”, reclamou o advogado.
Cláudio Miguel disse que tudo teria acontecido, quando ele se encontrava em um posto de gasolina, localizado na avenida Francisco Porto. Segundo o advogado, um veiculo teria batido em uma bomba de gasolina. Cláudio conta que após o acidente “um jovem veio ao meu encontro chorando e eu o peguei e levei para dentro da seleta. Em seguida eu fui e levei meu carro para a minha casa com medo de que houvesse uma explosão e em seguida voltei para pegar meu violão. Foi ai que apareceu um policial e me disse que quem dá fuga a bandido é bandido”, conta o advogado em entrevista ao radialista George Magalhães, no programa a Hora da Verdade, na Mega FM, afirmando que não conhecia o jovem que teria se acidentado.
O presidente da Comissão dos Direitos Humanos, conta ainda que ao ser chamado de “bandido”, ele respondeu que exigia respeito. “Quando eu disse para ele me respeitar, logo apareceu, eu acho um tenente, me dizendo que eu estava preso. Ele me algemou me jogou em um camburão e me levou para uma delegacia”, reclamou.
Cláudio Miguel conta ainda que já entrou em contato com órgãos federais, onde pretende responsabilizar os policiais militares por abuso de autoridade. “Eu não sou um marginal como me trataram. Não tenha duvida que eu os identificarei. Eu também vou ao governador, já que um dia desses, estive com o governador tratando exatamente sobre ação truculenta de policial”, disse o advogado afirmando que exige respeito.
Um dos empresários e dono o posto de gasolina, Pedrinho Valadares, tambem saiu em defesa do advogado Cláudio Miguel, afirmando que o colega sempre frequentou o estabelecimento e sempre teve um bom relacionamento com os funcionários da empresa. Pedrinho também cobrou apuração do caso e exigindo que se investigue o caso.
Após a entrevista concedida por Cláudio Miguel, o assessor de imprensa da PM, capitão Charles disse que tudo será apurado e que o comando não aceita abuso por parte de policiais. Segundo o capitão, o comando vai ouvir os policiais envolvidos para saber o que de fato aconteceu. Charles disse que os policiais serão ouvidos e caso fique conprovado o abuso de autoridade, os PMs serão punidos.
Do Portal Fax Aju