A rede Jovem Pan de rádio e TV realizou um levantamento baseado no perfil dos parlamentares que deixarão o Senado em decorrência do fim do mandato e analisou as pesquisas de intenção de voto para traçar um raio-X do que o eleitor poderá esperar da próxima legislatura. Segundo esse estudo, com a entrada de Valadares Filho, de Sergipe, Flávio Dino, do Maranhão, e Márcio França, de São Paulo, que lideram as pesquisas em seus respectivos estados, o PSB pretende dobrar de tamanho, passando de dois para quatro representantes na câmara alto do Congresso Nacional.
A Casa, conhecida por eleger parlamentares mais experientes, passará nestas eleições por uma renovação minoritária. As pesquisas eleitorais mais recentes, como a série do Instituto Ipec (ex-Ibope), divulgada ao longo do último mês, trazem um panorama consolidado das disputas. Neste ano, 27 senadores – um de cada Estado e do Distrito Federal – encerram seus respectivos mandatos. Destes, 14 tentarão a reeleição. Os outros 13 se dividem entre os que vão pleitear novos cargos e aqueles que devem encerrar, por ora, sua vida política. Em suma, se as siglas não conseguirem garantir novos eleitos, a disputa em 2 de outubro poderá representar uma renovação no Senado Federal e uma diminuição significativa dos partidos mais tradicionais.
O PT lidera como a sigla com maiores chances de vitória para o Senado Federal com cinco candidatos em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais. Assim como o PT de Lula, o PL, do presidente Bolsonaro também pode eleger cinco representantes nas eleições de 2022, podendo chegar a dez cadeiras no Senado Federal – igualando o PT e tornando-se a segunda maior bancada. A maior bancada poderá ser do PSD, com 11 senadores, reelegendo dois dos três senadores em fim de mandato e elegendo um novo. Em menor expressividade, outros sete partidos podem garantir ao menos uma nova cadeira no Senado Federal.
Se as eleições fossem hoje, portanto, a composição do Senado poderia sofrer uma drástica mudança. Se os nomes que lideram as pesquisas confirmarem seus favoritismos, será possível enxergar um crescimento no número de representantes de esquerda – de 14 para 18, com PT, PSB, PDT e Rede -, e do chamado Centrão – de 16 para 18, com PP, PL e Republicanos. O número de 36 possíveis representantes entre o bloco de partidos de centro e de esquerda aproxima-se da maioria simples no Senado, composto por 41 senadores.
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Fonte: Jovem Pan News