Em entrevista para a TV Atalaia, o advogado da família do delegado Ademir Melo, Gustavo Henrique Silva, falou sobre o resultado do júri popular que inocentou o réu investigado pela morte do delegado.
Durante a fala, Gustavo explica que o Ministério Público já recorreu da decisão para que Anderson Santos Souza, que foi inocentado em júri popular, volte a ser julgado. Posteriormente, ele confirma a tese apresentada pelo réu durante o julgamento.
“Existe um mandante? existe um mandante, mas Anderson é o executor […] é bom deixar claro que a Polícia Civil do estado de Sergipe não ajudou nada, só atrapalhou, retardou várias provas […] se não fosse a Polícia Federal, muitas provas não estariam nos autos”, pontuou.
Ainda segundo Gustavo Henrique, a família entende que a arma usada no crime era sim de Anderson, mesma tese apresentada pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, mas em relação a motivação, concorda com a versão dita por Anderson, que o crime aconteceu devido a um envolvimento da viúva com um delegado, que não teve o nome revelado. “Ele confirmou que andava com o policial Rastafári e que cometiam crimes”, explicou.
Procuramos o advogado da viúva, Alonso Campos, que discorda do que está sendo apresentado. “Essa pessoa foi atingida em plenário e continua sendo atingida […] Ali foi uma mulher atingida enquanto mulher, mãe, sentado ao lado, tinha um filho dela, que tinha uma consideração imensa a Ademir”, detalhou.
Morte delegado
O delegado Ademir Melo foi morto a tiros no dia 18 de julho de 2016, na zona sul da capital sergipana, enquanto passeava com o cachorro, nas proximidades da própria residência. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
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Fonte: A8SE