No enfrentamento ao tráfico de drogas, Sergipe contabilizou 2.322 prisões em dois anos – 2020 e 2021. Os dados foram verificados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e divulgados no Anuário Brasileiro da Segurança Pública de 2022, que foi publicado na última terça-feira (28).
O delegado André Davi, diretor do Denarc, ressaltou que o tráfico de drogas impacta diretamente nas ocorrências de diversos outros crimes pelo país. “As disputas territoriais pelas áreas de venda dos entorpecentes geram conflitos entre grupos rivais e colocam a população em risco”, reiterou.
O coronel Marcony Cabral, comandante da Polícia Militar, também mencionou que, visando à diminuição de outros crimes, as polícias estão atuando em conjunto no combate ao tráfico de drogas. “Na busca pelos entorpecentes ou por dinheiro para comprá-los, há roubos e homicídios. Por isso, estamos atuando no combate ao tráfico de drogas”, ressaltou.
Nesse trabalho, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) reforçou unidades especializadas como o Departamento de Narcóticos (Denarc) e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), assim como criou Forças Táticas e reforçou o Grupamento Especial Tático de Motos (Getam).
As forças de segurança pública de Sergipe têm feito diversas operações que abrangem tanto o combate aos pontos de vendas de drogas, quanto à desarticulação de grandes grupos criminosos. As unidades das polícias Civil e Militar deflagraram operações como a Vox Populi, Agreste sem Medo e Double Check no enfrentamento ao tráfico de drogas.
Com as prisões por tráfico de drogas e apreensões de entorpecentes, o material ilícito é encaminhado para o Laboratório de Química Forense do Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF), onde é analisado. Os peritos fazem a identificação do entorpecente e os laudos robustecem as evidências da prática do tráfico de drogas.
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Fonte: SSP/SE