Professores que integram o Sindicato da categoria em Sergipe (Sintese) voltaram a se reunir em sinal de protesto na manhã desta quarta-feira, 29, no centro da capital. Na pauta de debate, os professores voltaram a cobrar a distribuição das sobras dos recursos do Fundeb. De acordo com a categoria, é importante debater com o Governo para que outros municípios também possam se abrir para o diálogo.
“É fundamental esse debate com o Governo de Sergipe sobre o rateio dos recursos para que a gente avance na questão dos municípios. Há muitos prefeitos dizendo que não têm dinheiro, quando na verdade há muito dinheiro sobrando”, resume o vice-presidente do Sintese, Roberto Silva.
Dessa maneira, buscando uma canal de diálogo e interlocução com o Governo, representantes do Sintese esperam ser recebidos pelo Secretário de Estado da Administração (SEAD), Dernival Neto. “Iremos esperar que o Secretário nos receba para que a gente possa discutir o rateio dos recursos da educação”, salienta.
Ainda de acordo com o vice-presidente do Sintese, em muitos municípios o debate sobre a destinação dos recursos já está em um estágio avançado. “Por isso é crucial avançar nessa questão com o Governo do Estado para que a gente consiga avançar também nos demais municípios de Sergipe. Se há sobra de recursos, esses recursos precisam ser distribuídos aos trabalhadores da Educação”, enfatiza.
Governo de Sergipe
Em nota, a Superintendência de Comunicação do Governo de Sergipe afirmou que está aguardando finalizar o ano para ter um panorama das decisões do Congresso Nacional, assim como também ter informações concretas sobre o valor do piso nacional do magistério, e que vai iniciar uma discussão sobre a temática.
“Sobre carreira do professores, a proposta já está em construção pelos técnicos do Governo. Os recursos da educação estão sendo aplicados no pagamento dos profissionais da educação, na estruturação das escolas, nos benefícios aos professores e estudantes e continuarão assim em 2022. A intenção do Governo é beneficiar os profissionais da educação de forma mais ampla”, finaliza a nota.
por João Paulo Schneider, do portal Infonet
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