A Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe (Fecomse), por meio da Comissão Negociação e representando os sindicatos filiados, deu início às negociações da Convenção Coletiva de Trabalho 2019 dos segmentos cuja data-base é janeiro. Já estão ocorrendo reuniões entres os dois setores- trabalhadores e empresários-, buscando avançar no processo para o fechamento dos acordos coletivos deste ano.
Segundo o presidente da Fecomse, Ronildo Almeida, a expectativa é a de que as negociações tenham êxito. “É necessário que o patrão entenda a importância dos comerciários para o desenvolvimento da empresa e o crescimento da economia, e não exija mais sacrifícios dos trabalhadores”, destaca.
“Estamos atravessando um momento difícil para a classe trabalhadora. Com a reforma trabalhista, o setor patronal tenta ampliar seu poder de ganho, por meio da exploração. A Federação e o seus sindicatos têm procurado a paz, o caminho da negociação e, claro, resultados para os trabalhadores, impondo-se à altura do que é exigido no momento atual”, pontua Ronildo Almeida.
O sindicalista lembra que uma empresa se sustenta e tem lucratividade tendo por base dois pilares: capital e trabalho. “O setor patronal entra com o capital e nós entramos com a mão de obra, a força de trabalho. É isso que consolida a lucratividade das empresas, e nada justifica as pessoas viverem sem reajuste salarial e condições de trabalho”, argumenta o presidente da Fecomse, que vem travando uma importante luta pela manutenção dos direitos e conquistas da classe trabalhadora, não só no Estado de Sergipe, mas em todo o país.
Pauta de reivindicações: Entre as reivindicações dos trabalhadores estão manutenção de todas as cláusulas do acordo coletivo vigente; reajuste 100% pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais ganho real; PPL (Programa de Participação nos Lucros) e PPLR (Programa de Participação nos Lucros e Resultados) discutidos democraticamente com os trabalhadores.
Há, ainda, ticket alimentação para todos os empregados, plano de saúde, redução da jornada de trabalho sem redução do salário e não ao banco de horas, entre outras cláusulas sociais da pauta de reivindicações entregue ao setor patronal.
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Da Assessoria de Comunicação