O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) promoveu das 7h às 19 horas desta segunda-feira, 6, uma paralisação de 12 horas dos servidores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados pelo Sintasa. No início da tarde, houve também mobilização na frente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Sergipe). A ideia foi sensibilizar os deputados estaduais e o governador, Belivaldo Chagas, para que os servidores da fundação sejam incorporados à Administração Direta, através da Lei 7.993/2015, visto que a FHS deverá ser extinta no dia 31 de março de 2019.
Depois de acompanhar a sessão da Alese, os servidores juntamente com a diretoria do Sintasa realizaram uma assembleia onde ficou deliberado que o sindicato irá aguardar os próximos dias uma reunião com o governador e, caso não haja nenhum avanço, irá convocar novamente os servidores para uma assembleia geral com indicativo de greve por tempo indeterminado.
No primeiro semestre houve uma reunião com Belivaldo e ele garantiu que não havia problema em inserir os servidores da FHS à Administração Direta, mas a Procuradoria Geral do Estado (PGE) deu um parecer contrário. Contudo, a mesma PGE informou que caso o governador realmente quisesse incorporar os servidores seria feito. “É esta garantia através de lei que estamos buscando para os trabalhadores, que já estão um longo período tendo que conviver com este impasse”, disse Augusto Couto, presidente do Sintasa, acrescentando que cerca de 5 mil trabalhadores vivem este dilema.
Drama
Uma destas pessoas é a técnica de enfermagem do Hospital Regional de Lagarto, Adriana Santos, que fez questão de se deslocar de lá para acompanhar a mobilização da categoria na Alese. “Estamos nesta luta com o Sintasa e com os funcionários dos hospitais regionais lutando pela lei da estabilidade. Só depende no momento do governador. O nosso emprego está nas mãos dele”, afirma a servidora que trabalha no hospital desde 2008. “Está sendo desgastante trabalhar nesta ansiedade até porque o contrato da fundação acaba em março de 2019 e até agora não sabemos qual será o destino dos funcionários. Muitos são pais de família que só têm este emprego”, afirma Adriana Santos.
No pequeno expediente, o deputado estadual Gilmar Carvalho, reforçou a falta de iniciativa do governador do Estado em incorporar os servidores da FHS à Administração Direta. “O governo no quesito Fundação Hospitalar de Saúde está enrolando. Mande o projeto que esta Casa tem a maior boa vontade em aprovar… e dar aos empregados da fundação dias melhores e segurança no emprego”, discursou o deputado.
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Da Assessoria de Imprensa