Os médicos da rede pública de Aracaju estão em greve desde a última sexta-feira, 20 de julho. A classe reclama da falta de negociação por parte da Prefeitura e da contratação dos profissionais por pessoa jurídica para a prestação de serviços. Apenas os serviços de urgência e emergência não foram paralisados, de acordo com o Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed).
Na noite desta quinta-feira (26), o desembargador Diógenes Barreto, do Tribunal de Justiça de Sergipe, estabeleceu um prazo de 48 horas para que o Sindimed se manifeste e apresente informações e documentos sobre a greve.
Essa decisão é decorrente do pedido da Prefeitura de Aracaju para que a paralisação seja definida como abusiva e que os médicos voltem ao trabalho imediatamente, sob pena de multa diária de R$ 100 mil caso não retornem.
O desembargador entendeu que são necessários mais elementos para que ele possa tomar uma decisão definitiva. Entre os documentos requeridos ao sindicato, estão a comprovação da manutenção do funcionamento em cada uma das unidades de saúde onde ocorre a paralisação e a cópia da ata da assembleia em que houve a deflagração do movimento.
O Sindimed disse que o sindicato ainda não foi notificado da decisão.
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Com informações do G1 SE