A Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto iniciou nesta terça-feira 24, no Centro de Treinamento em Aracaju, os trabalhos da temporada 2018. Os treinamentos são preparatórios para as competições deste ano, que tem pela frente a Copa do Mundo em Sofia, na Bulgária, em março.
O grupo conta com cinco novas integrantes, tendo como destaque a sergipana Victória Borges, 15 anos, que pertence ao Clube Centro de Treinamento Thalyta Almeida. Esse planejamento inicial servirá para inclusão das atletas nas rotinas de treinamento.
Victoria diz que está realizando um sonho. Mas vai trabalhar muito forte, dando seu melhor, para continuar os trabalhos na Seleção. “É uma honra fazer parte deste grupo. O sonho de qualquer atleta é chegar aqui. Além do mais, podendo representar Sergipe e o meu clube. São muitas experiências e competições, mas aqui se inicia um novo ciclo. Vou me esforçar ao máximo, para que dê tudo certo e possa permanecer na seleção, marcando presença na Olimpíada de 2020, em Tóquio”, revela Victória.
Além da sergipana Victória Borges, completa a lista de estreantes na seleção as ginastas Alessandra Maria Corrêa – AGIBLU (SC), Débora Medrado – Escola de Campeãs (ES), Gabriela Paixão – GNU (RS) e Nicole Pircio Duarte – Unopar (PR).
Segundo Camila Ferezin, técnica da Seleção, as meninas estão se preparando para todas as competições deste ano, em busca de ótimos resultados, mas, principalmente, para ganhar experiência, em busca da vaga na Olimpíada de 2020, no Japão. “Acabamos de ser campeãs sul-americanas, mantendo a hegemonia na América. Porém a maior dificuldade está por vir, que é conquistar a vaga olímpica. Estamos trabalhando muito forte, preparando a seleção com muita dedicação e empenho, contando com apoio de todos”, diz Camila.
O Governo do Estado, através da Secretaria de Esporte, Lazer e da Juventude (SEEL), está junto com a Seleção, dando total apoio, condições de trabalho e incentivos, para que a modalidade continue sendo uma potência e, assim, divulgando o esporte para todos.
“O máximo de apoio que conseguirmos para colocarmos essa modalidade entre as melhores, será de grande valia. Então, o incentivo do governo e todos envolvidos é sempre bem-vindo, para que a gente possa conseguir o melhor rendimento possível”, concluiu a treinadora Camila Ferezin.
A rotina de trabalho é dura, com oito horas diárias, exigindo o máximo de esforço e dedicação das atletas, procurando buscar o total rendimento nos treinos e competições, com acompanhamento médico, nutricional e psicológico.
“Os treinos são bem intensos, as meninas mais velhas e experientes nos ajudam, junto com as professoras Camila e Bruna. Temos que prestar bastante atenção para absorver todos os ensinamentos e correções, nos esforçando ao máximo para estarmos prontas para Tóquio, em 2020”, afirma a atleta Victoria.
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Fonte: ASN