Colby Covington entrou na arena com uma bandeira dos Estados Unidos presa a um mastro. O lutador sabia que São Paulo era o território de Demian Maia, natural da cidade e ídolo dos torcedores que encheram as arquibancadas do Ginásio do Ibirapuera, no sábado, para prestigiar o UFC no local. Entretanto, o americano “tomou” a área do adversário e, conforme prometera durante a semana, venceu o “herói” paulista por decisão unânime (29-27, 30-27 e 30-26) depois de três rounds.
Provocador, Covington recebeu uma vaia ensurdecedora da torcida brasileira, que abafou sua entrevista no octógono. O lutador fez o sinal de que queria o cinturão e disse, entre provocações e desafios a Tyron Woodley, que odiava o Brasil, e que os brasileiros são “animais imundos”. Hostilizado pelo público presente ao Ibirapuera, ele foi escoltado por cerca de seis seguranças para sair da arena e, antes de entrar no túnel, recebeu uma chuva de objetos arremessados diretamente das arquibancadas.
Covington assinala a quinta vitória consecutiva – a 13ª da carreira, que conta somente com um revés. Já Demian Maia não consegue se reabilitar da derrota para Tyron Woodley, válida pelo cinturão dos meio-médios, no UFC 214, sediado em julho.
Demian Maia acertou um cruzado de esquerda no rosto de Colby Covington logo de início, provocando um sorriso irônico do americano. Com boa sequência de jabs e diretos, o brasileiro obrigou o adversário a recuar, fugindo de seu raio de ação. O faixa-preta de jiu-jítsu aproveitou a brecha para tentar levar a luta para o chão – mas não conseguiu. A torcida se empolgou aos gritos de “bota pra dormir”. O duelo, entretanto, transcorreu em pé, com Demian abrindo um corte no supercílio esquerdo do rival. Covington respondeu com overhands perigosos, que acertaram o rosto de Demian Maia, que circulava no cage para fugir do “falastrão”. Faltando 30 segundos para o fim, Demian tentou – em vão – a queda. E eles ainda tiveram tempo de trocar alguns golpes em pé. Covington pediu que a torcida se manifestasse e sorriu, com o rosto ensanguentado, quando o cronômetro zerou.
Colby Covington entrou na arena com uma bandeira dos Estados Unidos presa a um mastro. O lutador sabia que São Paulo era o território de Demian Maia, natural da cidade e ídolo dos torcedores que encheram as arquibancadas do Ginásio do Ibirapuera, no sábado, para prestigiar o UFC no local. Entretanto, o americano “tomou” a área do adversário e, conforme prometera durante a semana, venceu o “herói” paulista por decisão unânime (29-27, 30-27 e 30-26) depois de três rounds.
Provocador, Covington recebeu uma vaia ensurdecedora da torcida brasileira, que abafou sua entrevista no octógono. O lutador fez o sinal de que queria o cinturão e disse, entre provocações e desafios a Tyron Woodley, que odiava o Brasil, e que os brasileiros são “animais imundos”. Hostilizado pelo público presente ao Ibirapuera, ele foi escoltado por cerca de seis seguranças para sair da arena e, antes de entrar no túnel, recebeu uma chuva de objetos arremessados diretamente das arquibancadas.
Covington assinala a quinta vitória consecutiva – a 13ª da carreira, que conta somente com um revés. Já Demian Maia não consegue se reabilitar da derrota para Tyron Woodley, válida pelo cinturão dos meio-médios, no UFC 214, sediado em julho.
A luta
Demian Maia acertou um cruzado de esquerda no rosto de Colby Covington logo de início, provocando um sorriso irônico do americano. Com boa sequência de jabs e diretos, o brasileiro obrigou o adversário a recuar, fugindo de seu raio de ação. O faixa-preta de jiu-jítsu aproveitou a brecha para tentar levar a luta para o chão – mas não conseguiu. A torcida se empolgou aos gritos de “bota pra dormir”. O duelo, entretanto, transcorreu em pé, com Demian abrindo um corte no supercílio esquerdo do rival.
Covington respondeu com overhands perigosos, que acertaram o rosto de Demian Maia, que circulava no cage para fugir do “falastrão”. Faltando 30 segundos para o fim, Demian tentou – em vão – a queda. E eles ainda tiveram tempo de trocar alguns golpes em pé. Covington pediu que a torcida se manifestasse e sorriu, com o rosto ensanguentado, quando o cronômetro zerou.
Demian procurou a queda logo no início do segundo round. Covington se defendeu com habilidade, resistindo ao ataque e mantendo o combate em pé. O faixa-preta de jiu-jítsu repetiu a dose na sequência por três vezes – e foi frustrado em todas. De costas no solo, Demian chamou Covington para o solo, mas o americano deu espaço para que ele se levantasse. Covington mostrava-se perigoso na trocação, conectando jabs e overhands. Frustrado, Demain investia no jiu-jítsu e se desgastava fisicamente ao buscar a queda a todo custo. O cansaço notório tornava Demian um alvo mais fácil de ser acertado – o que aconteceu em boa parte desta parcial.
À vontade no octógono, Colby Covington percebeu que estava com a luta nas mãos, bastava apenas adotar a tática dos rounds anteriores para assegurar a vitória. Na trocação, o americano seguia carimbando o rosto do paulista, que passou a tentar menos as quedas por falta de gás.
Covington acertava com facilidade o adversário, um alvo fixo no centro do octógono. Em mais uma tentativa de ficar no solo, Covington mandou o oponente se levantar e fez gestos obscenos com as mãos. A torcida – outrora empolgada – esmoreceu no mesmo ritmo de seu representante, que terminou o combate batendo em um ensanguentado Demian Maia.
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Por Marcelo Barone, Raphael Marinho e Zeca Azevedo, São Paulo – SPORTV